01/07/2013

Qual yoga? Power para mim

Não sei quantos estilos/tradições de Hatha Yoga existem, mas são muitos. Ashtanga, Sivananda, Power, Vinyasa Flow, Satyananda, Anusara, Bikram, Iyengar, Kundalini, Viniyoga, Integral, Yin...

Quando comecei a praticar yoga, comecei por aulas de Vinyasa Flow e Anusara (não contando com o yoga tibetano que é um bocadinho diferente...). Ainda andei a namorar o Ashtanga yoga e apesar de gostar da prática fisicamente intensa, não me agradavam duas coisas: os cânticos e a sequência de asanas pré-definida. Li o Journey into Power to Baron Baptiste e tudo começou a fazer sentido. O Power Yoga (e a variação do Baron, Baptiste Power Yoga) é baseado no Ashtanga, mas não segue nenhuma sequência de asanas (e não mete cânticos, só uns OMs ocasionais). A influência do Ashtanga no Power yoga é clara e muitos dos principais professores de power yoga foram alunos de K. Pathabbi Jois, que desenvolveu o Ashtanga Yoga em Mysore, India.

Outra coisa que me agrada imenso no Ashtanga Yoga é a dedicação dos seus praticantes a uma prática super intensiva que supostamente deve ser feita 6 dias por semana (sábado é dia de descanso). Quando descobri o blog da Ursula, uma praticante de Ashtanga Yoga da Alemanha, quase me deixei levar novamente para esta tradição. É apaixonante ler sobre a prática diária de Ashtanga (que é coisa para mais de 2 horas), a prática dos asanas mais difíceis e os desafios que vão sendo superados. Como dizia Jois, "do your practice and all is coming".

Mas não, não me vou voltar para o Ashtanga. Onde vivo não há aulas de Ashtanga (nem de power yoga, nem de muitos outros estilos...) e eu não gosto de seguir a mesma sequência todos os dias (e sábado é dos melhores dias para praticar). No entanto, tenho que me focar mais em certos asanas. Em vez de fazer  sempre as vinyasas, tenho que praticar mais só asanas, aqueles em que agora tenho mais dificuldade. 

Uma vez, tive uma aula de yoga que foi praticamente só TrikonasanaUtthita Parsvakonasana e Ardha Chandrasana. Foi basicamente a aula toda a praticar estes asanas. Até usámos a parede como apoio e foi o máximo. Descobri que consigo chegar com a mão ao chão no Trikonasana e no Utthita Parsvakonasana, coisa que em casa nunca tinha conseguido. O professor deve ter achado que eu conseguia ir um bocadinho mais abaixo e disse-me para pôr a mão no chão, eu lá forcei um bocadinho, consegui e fiz estas posturas como nunca tinha feito em casa. No dia seguinte estava dorida, é verdade. Mas isto só mostra que conseguimos ir sempre um pouco mais além daquele que pensamos ser o nosso limite.

5 comentários:

  1. Olá Rita!
    Gosto muito do seu blog, mas sinto falta de mais post sobre tratar da casa, organizar e gestão de tempo.
    Também comecei ioga a pouco tempo e tenho gostado bastante!
    Abraços
    Bruna

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  2. Rita, estou ainda um bocado acima do peso 10 kg, e alternando com outros exercícios.

    Como começar a praticar YOGA por conta, logo cedo ao nascer do sol? É melhor comprar livros com as posições?


    Lilly/Brasil

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    Respostas
    1. http://busywomanstripycat.blogspot.pt/2013/04/como-comecar-praticar-yoga.html

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  3. Oh !! This is a wonderful post!!

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  4. Rita, acho bacana ver o seu encontro com a yoga. Eu retornei este ano, depois de 3 anos parada, a idade do meu segundo filho. Foi incrível e simples tomar a decisão de voltar à prática, e fico sempre refletindo o quanto nos boicotamos para as coisas que realmente importam.
    A minha modalidade do coração é a iyengar. Já vivenciei algumas outras práticas de hatha, também um pouco de power, mas o que mais gosto na iyengar é a dedicação à prática correta dos asanas (com todos os acessórios facilitadores) e a concentração que exige para isso. Acho importante também a orientação dos professores e gosto muitíssimo da prática em grupo.
    Namastê!

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Obrigada pelo comentário!

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