31/12/2012

Organizar 2013 com 5 novos livros!

E para bem terminar um ano de muita organização e simplificação, venho dar-te a conhecer o Bundle of the Week, um site fantástico onde todas as semanas é disponibilizado um conjunto de 5 ebooks sobre a mesma temática pela módica quantia de 7.40 USD (pouco mais de 5 euros).

Esta semana os 5 livros são estes:


Simplify de Joshua Becker

One Bite at a Time de Tsh Oxenreider

21 Days to a More Disciplined Life de Crystal Paine

Healthy Homemaking: one step at a time de Stephanie Langford

The 2013 Confident Mom Weekly Household Planner de Susan Heid


Eu já tenho os meus! O One Bite at a Time e o 21 Days to a More Disciplined Life já tinha e recomendo. O Simplify estava na minha lista há já algum tempo e os outros dois são novidades para mim. Ah, como eu adoro ebooks!!
Para usufruires desta promoção e comprar os 5 ebooks, vai ao site Bundle of the Week até ao fim da semana. Na próxima segunda-feira é disponibilizado um outro conjunto de 5 livros e este deixa de estar disponível.

Bom Ano!

28/12/2012

Um 2012 simples - balanço

Há 1 ano, falei aqui sobre os meus problemas com as resoluções de Ano Novo - e com os objectivos em geral. O viver sem objectivos não é um conceito fácil de entender, mas muitos posts do Leo Babauta e dos The Minimalists ajudaram-me a perceber as vantagens de matar a to do list. Mais recentemente, o livro Goal-Free Living veio esclarecer o conceito, cimentar o que já sabia e ajudou-me também a organizar e compreender os meus sentimentos em relação a viver sem objectivos.

Há 1 ano, já me sentia imensamente atraída por este conceito. Mesmo assim, há 1 ano ainda fiz resoluções de Ano Novo, mesmo admitindo que as resoluções que faço geralmente não são cumpridas, o que é, obviamente, desmotivante.

Mas como mesmo assim as fiz, faz todo o sentido fazer um balanço de fim de ano.

Então foram estas as minhas resoluções para 2012:

1. Físico
~ alcançar a melhor forma física de sempre
~ melhorar o meu ténis


Estava tudo bem encaminhado, até que parti o pé em Julho... a jogar ténis. Depois de muito pensar, deixei o ginásio, jogo ténis quando me apetece, faço os videos da Jillian Michaels em casa e quero voltar para a natação para aprender a nadar mariposa, o único estilo que nunca aprendi...

2. Alimentação
~ comer mais fruta, legumes e sementes
~ fazer refeições super saudáveis para a família


Sim, parece-me que a nossa alimentação é mais saudável. Como muito mais peixe do que comia, mas sementes nem por isso...

3. Relações
~ mais tempo de qualidade com a família
~ criar/estabelecer tradições familiares


Sim! As coisas melhoraram bastante! Muito tempo com a família, actividades ao ar livre, jogos, escapadinhas de fim de semana! E a televisão apagada ou sem som em muitos serões.

4. Intelecto
~ ler 2 livros por mês
~ fazer puzzles


Eu leio bastante, sobretudo não-ficção. Em certas alturas li muito mais que 2 livros por mês - mas quero ler mais ficção. Puzzles? Fiz um, quando tinha o pé engessado, de 1000 peças - serve?

5. Hábitos
levantar-me cedo sempre
~ seguir as rotinas da manhã, da tarde e da noite
~ 1 dia por semana sem ligar o computador


O levantar cedo (leia-se entre as 5 e as 6 da manhã) tem sido cada vez mais fácil, com o apoio dos membros do grupo do facebook Bom Dia Manhãs e com a wake-up light, que simula o nascer do sol e acorda-me com passarinhos a cantar. 
As rotinas já estão tão enraizadas que faço-as sem pensar - e contribuem imenso para não andar sempre em correrias.
Um dia por semana sem ligar o computador... sou absolutamente incapaz de tal coisa...

6. Finanças
~ poupar 40-50% do que ganho
~ viver de forma mais frugal e verde

Poupamos bastante, mas acho que não chega a 40%, depende do mês. Na verdade, vi as nossas poupanças crescerem imenso durante este ano, e orgulho-me bastante da minha mão de ferro a gerir o dinheiro. Há uns anos, só sabia gastá-lo...

7. Trabalho
~ escrever/publicar 6 artigos
~ fazer todo o trabalho de laboratório e não procrastinar

Escrevi 4 artigos; 1 está publicado, os outros estão em vias de. Não está mal. E sim, penso que trabalhei bem no laboratório, mas fico sempre com a sensação que poderia fazer muito mais...


Para 2013, não há resoluções. Nem objectivos a médio ou longo prazo.
Vou focar-me naquilo que gosto e no que é importante para mim - nas coisas que adicionam valor à minha vida. 

Se quiseres ler mais sobre o viver sem objectivos, aconselho o livro do Stephen Shapiro, Goal-Free Living (comprei a versão kindle) e os seguintes posts:






27/12/2012

Os meus 7 links de 2012

Já há muito tempo que queria fazer um post como o My 7 links, que vi na Miss Minimalist. A ideia é escolher um post para cada uma de distintas categorias e desafiar outros bloggers a fazer o mesmo. Como estamos no fim do ano e os balanços nesta altura são sempre devidos, vou escolher apenas posts publicados ao longo de 2012.

Então, os meus 7 links de 2012 são:

1. O mais bonito

Finalmente, depois de mais de 1 ano a sonhar com ele, comprei o Ektorp branco. A minha sala ficou finalmente (quase) perfeita - é branca, tem apenas o essencial, é confortável e tem muita luz solar. É onde mais gosto de estar.

2. O mais popular

Esta série foi um sucesso e a prova são as grandes arrumações e destralhamentos que as leitoras fizeram e partilharam nos seus blogs! A série de 8 posts está aqui.

3. O mais controverso

Não sei se foi controverso, mas foi o post que recebeu comentários que me perturbaram um pouco (afinal, eu sou humana e tenho sentimentos), os quais deram origem a outro post

4. O mais útil

Neste post apenas enunciei as 100 dicas da Elaine St. James para simplificar a vida, do seu livro Simplify your Life... mas foi o suficiente para fazer clique em muitos leitores!

5. Um post cujo sucesso me surpreendeu

Apenas uma comparação de preços entre os supermercados da minha zona, para chegar à conclusão de qual mais me convém. Não esperava 50 comentários!

6. Um post que não recebeu a atenção devida

O post recebeu a devida atenção - a mensagem é que não foi bem compreendida. Os emails choveram, as pessoas querem mesmo ajuda, querem um coach, um mentor, seja o que for, mas a maioria não está disposta a pagar por isso... Entre passar os serões em sessões individualizadas de coaching pelas quais não sou paga ou passar os serões com a família ou a tratar de mim, prefiro a segunda opção. Já dou muito do meu tempo ao blog, e não cobro nada por isso.

7. O post de que mais me orgulho

Um dos posts mais recentes e, sem dúvida, aquele que me deu mais prazer a escrever. Marca o início das minhas incursões em direcção a uma vida mais espiritual, intencional e presente.


E é isto! Desafio todos os bloggers que me lêem a fazer este desafio, mas devo dizer que gostava muito de ver os 7 links da querida Magda do Mum's the Boss!

26/12/2012

Do Natal, um smartphone e as coisas que interessam

O meu sonho minimalista: branco, linhas direitas, superfícies livres, muita luz (a foto não tem nada a ver com o tema do post, mas eu gosto).

Uma ceia de Natal feita, pela primeira vez em muitos anos, cá em casa. Não me chateei nem stressei com nada. Encomendámos (demasiada) comida (que ainda vai dar para umas 7 refeições), pus a mesa de branco (para combinar com o resto da casa... e porque tudo o que tenho, louça, toalhas, etc. é branco), adicionei uns guardanapos coloridos do Ikea (só usamos guardanapos de papel quando há visitas) e a coisa fez-se.
Os presentes... estão a diminuir em relação aos anos anteriores, o que me deixa muito feliz. 

Eu tive direito a uns dinheiros, uma bicicleta (que já tenho comigo desde Outubro) e, pasmem-se, um smartphone! Há já muito tempo que sabia que um smartphone seria útil para mim, não só por ter internet, mas também por servir de máquina fotográfica e de leitor de mp3. Assim, em vez de andar com o telemóvel, a máquina fotográfica e o leitor de mp3 na mala, ando só com o novo telemóvel. Para uma minimalista como eu, um smartphone é mesmo uma coisa útil. Resisti durante meses a comprar um por causa do preço, mas pronto, é Natal. E lá veio um para mim.

A primeira coisa que fiz foi aderir ao Instagram. Mas depois li este post da Astrid, que me levou a este, e fiquei a pensar seriamente no assunto.
Lembrei-me ainda de um dos princípios do minimalismo: eliminar o excesso, o que não interessa, e ficar apenas com o essencial, com aquilo que traz valor à nossa vida.
E estou agora a repensar a minha presença online e as várias redes sociais que uso (nem imaginam a quantidade de vezes que já pensei cancelar a minha conta do facebook). Mas seguir-se-á post sobre o assunto.

Entretanto, desejo-vos umas excelentes festas!

20/12/2012

Um novo logotipo

Já viram ali em cima o novo logotipo do blog? Não está fantástico? Foi feito por uma profissional, a Roberta, do Estúdio Jabuticaba. Eu disse o que queria para o novo logotipo e ela fez melhor ainda! Estou muito contente com esta nova imagem... tem um ar simples e elegante. Obrigada, Roberta!

18/12/2012

O minimalismo, o budismo e uma vida sem esforço

Há tempos recebi um comentário que me pedia para falar um pouco sobre como é que o minimalismo se relaciona com a religião e a espiritualidade. Nunca falei disso aqui no blog por um motivo muito simples: não sou religiosa. Metade da minha família é católica, metade é ateia, e eu segui a via do ateísmo.

Do budismo, nunca soube muito. Sempre associei os monges budistas a pessoas carecas, que se levantam cedo, passam horas a meditar, são auto-suficientes, vegetarianos, e são das pessoas mais calmas e pacíficas do mundo. E sabia que Dalai Lama é um título, não o nome da pessoa.

Comecei a ler mais sobre o budismo, sobretudo o budismo zen (um dos muitos ramos do budismo), quando percebi que o autor do "Smile, breathe, and go slowly", um mantra muito presente no Zen Habits, é um monge zen, Thich Nhat Hanh. E comecei a perceber que os princípios do minimalismo são, de facto, princípios do budismo. É como se o minimalismo fosse uma adaptação do budismo à vida moderna.

Em primeiro lugar, o budismo não é apenas uma religião. É uma filosofia, um estilo de vida. O que me agrada no budismo é que não há uma adoração a entidades sobrenaturais; apesar do budismo não negar a existência desses seres, não lhes confere poderes de criação, de julgamento ou de salvação. O budismo baseia-se no ensinamentos de Siddhartha Gautama, um príncipe hindu que viveu algures entre os séculos VI e IV A.C. O budismo zen é um ramo do budismo que nasceu na China no século VI D.C. e foi fortemente influenciado pelo taoismo (os conceitos de yin e yang e aquele círculo metade preto e metade branco, sabem?).

Muitos dos ensinamentos do budismo estão bem patentes no minimalismo moderno. Devemos ter o essencial, viver de forma simples, fazer uma coisa de cada vez, desacelerar, fazer menos, mas fazer o que é importante, criar rituais (ou rotinas, ou hábitos). 
Não devemos sentir apego às coisas (de acordo com o budismo, esse apego é a fonte da infelicidade, pois nada é permanente). 
Devemos viver de forma atenta e consciente. Viver no presente, e não no passado ou no futuro. Sermos felizes com o que temos agora, neste momento, em vez de abdicarmos da felicidade agora para perseguir objectivos que nos poderão trazer felicidade no futuro. Aliás, o viver sem objectivos que vários minimalistas têm abraçado não é nada mais que focar no presente, tal como ensina o budismo. 

Indo um pouco mais além, o budismo fala das quatro meditações ilimitadas: o amor, a compaixão, a alegria e a equanimidade. O amor é querer que os outros sejam felizes. A compaixão é querer que os outros não sofram. A alegria é ficar feliz pela felicidade de outrém. E a equanimidade é ter um estado de espírito tranquilo que não seja regido pela agitação ou pela ilusão. O Leo Babauta refere que cultivar a equanimidade não é fácil (embora melhore com a prática) e é o que lhe permite manter a mente sã. 

Mas afinal o que é que isto tem a ver comigo?

Eu planeava ao pormenor o que queria fazer nos próximos 12 meses, fazia resoluções de Ano Novo, até fiz um 5-year plan! A maioria dos objectivos não eram, obviamente, cumpridos, tal como acontece com a maioria de nós. E aqueles que cumprem todos os seus objectivos, geralmente conseguem-no à custa de outras coisas. Portanto, em vez de ter objectivos definidos e mensuráveis, tenho áreas de foco. Sigo pela vida com uma bússola, não com um mapa. Sei para onde quero ir, mas em vez de ir por um caminho pré-definido, vou ao sabor do vento e das marés. Em termos práticos, em vez de uma to do list, tenho uma could do list.

Comecei a meditar
A meditação ajuda a combater o stress, a sentirmo-nos mais felizes, mais calmos e mais presentes. Até já pus os meus filhos a meditar com a ajuda deste video e o J., o mais céptico, segue-se.

Vivo mais no presente.
Deixei de me atormentar por coisas do passado e deixei de preocupar-me demasiado com o futuro. Foco-me mais no momento, no presente. Olho para o que tenho e sinto-me feliz. Tenho andado constantemente com um sorriso nos lábios e até sou mais simpática para as pessoas (nem sempre é fácil, claro...). Em vez de deixar que seja o comportamento dos outros a ditar a minha resposta, sou fiel a mim própria, independentemente dos outros. Ou seja, não é por alguém ser antipático ou mal educado para mim que eu também o vou ser.

Pensamento positivo.
Eu sempre fui uma pessoa optimista, mas agora ainda mais! Acredito que as coisas boas vêm na minha direcção e que há sempre um lado positivo em tudo. Por exemplo, o J. vai ficar 2 meses sem carta de condução (por causa de uma multa de há mais de 8 anos atrás... mas já sabemos que é assim que as coisas funcionam neste país). Em vez nos queixarmos da desgraça que é estar 2 meses sem conduzir (que não é desgraça nenhuma para nós, embora para alguém que dependa mesmo do carro possa ser), vimos o lado maravilhoso da coisa: é agora que ele vai começar a ir de bicicleta para o trabalho!! Já fomos comprar uma bicicleta nova e acho que se não fosse isto de ficar sem carta, ele nunca tomaria a iniciativa de se deslocar de bicicleta. E embora isto implique mais condução para mim, porque terei que levar os miúdos aqui e ali, estou muito contente!

O último livro do Leo Babauta, The Effortless Life, que li numa noite e vou voltar a ler, aborda estes tópicos e muitos mais. A vida é tão difícil quanto nós a fazemos, diz ele. E é verdade. Nós é que complicamos as coisas, somos negativos e adoramos queixarmo-nos, em vez de sermos gratos e felizes com o que temos. As orientações que o Leo nos dá para uma vida sem esforço são simples (e derivam dos ensinamentos do budismo, claro): não causes mal, não tenhas objectivos ou planos fixos, não cries expectativas, não cries falsas necessidades, não faças coisas de que não gostes, não te apresses e não cries acções desnecessárias. Em vez disso, sê compassivo e apaixonado, encontra contentamento, desacelera, sê paciente, está presente e prefere a subtracção.

E não, não estou a pensar tornar-me budista - mas toda a sua filosofia faz imenso sentido para mim. E é inegável que é do budismo que veio o minimalismo tal como hoje o conhecemos.

(e devo dizer que nunca um post me deu tanto prazer a escrever como este)

16/12/2012

Livrar-me de coisas e viver no presente


Esse saco de lixo na foto está cheio de roupa que estava guardada há mais de 1 ano à espera de ser remendada ou alterada. Eram calças dos miúdos para serem transformadas em calções, eram vestidos meus para serem encurtados ou apertados, eram calças a precisar de remendos nos joelhos, até fronhas de almofadas daquelas enormes que se usam em Espanha para cortar e fazer fronhas mais pequenas para as nossas almofadas...

Tudo há mais de 1 ano à espera. Se não aconteceu, não vai mais acontecer. Se não transformei calças em calções para os miúdos, é porque eles já têm calções suficientes. Se não arranjei os buracos nos joelhos das calças, é porque eles têm calças suficientes. Se não encurtei ou apertei os meus vestidos, é porque já tenho vestidos suficientes.

Por isso, ganhei coragem, pus tudo dentro do saco e vou dar ao contentor.

Ao lado do saco estão quadros, posters, impressões de arte que já não têm lugar na minha casa minimalista. Ainda não tenho coragem para jogar esses fora... para já vão para a cave e daqui a uns tempos logo se vê...

Tenho também andado a livrar-me dos meus planos e objectivos. Já falei várias vezes do movimento de viver sem objectivos, que tanta força tem ganho no meio minimalista. Viver no presente, em vez de pensar no passado ou no futuro. Sermos felizes agora, com o que temos neste momento, em vez de lutarmos por algo que, achamos nós, nos trará felicidade, não agora, mas em algum momento futuro. 

A vida acontece agora, neste momento; a vida não começa só daqui a 5 anos, quando cumprirmos todos os nossos planos e atingirmos os nossos objectivos. Aliás, a maior dos objectivos que estabelecemos nem sequer são atingidos, o que só nos traz sofrimento.

Esta filosofia de vida cada vez faz mais sentido para mim. E isto não é nada de novo. Viver no presente e sermos felizes com o que temos é uma coisa tipicamente budista; aliás, todos os princípios do minimalismo têm na sua base o budismo, sobretudo o budismo zen. Diz o monge zen Thich Nhat Hanh "Smile, breathe and go slowly", que é agora o meu mantra e o mais sucinto guia para a vida.

Mas em termos práticos, as pessoas que vivem conscientemente sem objectivos (não aquelas que vivem sem objectivos porque não sabem o que fazer da vida ou porque são preguiçosas) acabam por ser muito mais produtivas. Tanto o Leo Babauta como o Joshua Fields Millburn fazem-no e recomendam. 

Este conceito de viver sem objectivos é difícil de compreender e aceitar, e eu ando há um ano a pensar nisto. Vou escrever mais em pormenor sobre o assunto, mas devo dizer-vos que matei as minhas listas de coisas a fazer e sinto-me muito mais leve. As listas e listas que vêem na foto... tudo para a reciclagem. Que sensação libertadora!! As maravilhas do minimalismo e do viver no presente!


O meu sistema de produtividade e gestão do tempo tem agora elementos do Zen to Done, da técnica Pomodoro, do budismo zen; é uma coisa simples e muito menos stressante, sobre a qual falarei... quando me apetecer... sim, acabaram-se os planos para escrever este ou aquele post...

14/12/2012

A diferença entre o minimalismo e a vida simples - ou porque é que eu não vou fazer os meus próprios enfeites de Natal

A Sara Rauch, no seu defunto blog Life More Lived, exemplificava na perfeição a diferença entre o minimalismo e a vida simples. 
Contava ela que quando começou a simplificar a sua vida, pensou que passaria mais tempo na sua pequena horta a gozar os prazeres de fazer crescer os seus próprios vegetais - isto é vida simples. 
No entanto, apercebeu-se que ao passar mais tempo na horta, tinha menos tempo para a sua verdadeira paixão, a escrita. Assim, a Sara deixou a horta para se focar na escrita, a sua prioridade - isto é minimalismo.

Eu passei pelo mesmo em relação... à árvore de Natal. O ano passado tinha feito uma árvore de Natal minimalista com meia dúzia de enfeites, os últimos resistente às garras dos gatos - mas nenhum sobreviveu até este ano...
Por isso, este ano pensei em fazer estrelas em papel, mas rapidamente lembrei-me das imensas horas que gastei a fazer estas o ano passado. Apercebi-me que não queria passar fins de semana a fazer estrelas, quando podia fazer outras coisas que são mais importantes para mim, como ler. Por isso, decidi deixar-me de DIY e comprar uns enfeites de Natal no Ikea - estes, que ainda por cima não se partem (so they say). Assim, em vez de passar este fim de semana de volta de cartolinas e tesouras, vou passá-lo a fazer coisas de que gosto mais. É mais uma liberdade que o minimalismo me trouxe.

12/12/2012

Hoje é só coisas boas

E na sequência do último post sobre a simplificação dos compromissos, assumi um novo compromisso que se enquadra na minha pequena lista de coisas importantes. Como esse compromisso vai ocupar uma parte significativa do meu tempo, não se admirem se a frequência dos posts aqui no blog for inferior ou inconstante - é o que vai acontecer, para que me possa dedicar mais a esse novo projecto (que mais cedo ou mais tarde saberão o que é... mas não é difícil adivinhar).

Segunda notícia do dia: gostava de saber como é que este blog e os assuntos que aqui são abordados (minimalismo, simplificação, organização) mudaram as vossas vidas. Por isso, convido todos os leitores que realmente sentem que o The Busy Woman and the Stripy Cat teve um efeito positivo nas suas vidas a escreverem um guest post para o blog, onde partilham as vossas experiências e descrevem as mudanças que fizeram nas vossas vidas... Quem estiver interessado, por favor contacte-me por email (rita.busywoman at gmail.com) para mais informações ou para enviar o texto. Muito obrigada pela vossa participação!

Por fim, lembram-se da entrevista que a Magda me fez há cerca de 1 ano? Hoje foi a vez de ser ela a entrevistada. E os entrevistadores fomos nós, os entrevistados. Cada um fez umas quantas perguntas à Magda e o resultado está aqui. Muito giro!

Simplificar os compromissos

O início do caminho no minimalismo é fácil: eliminar a tralha, minimizar as posses, reduzir as coisas físicas à nossa volta. Depois o caminho torna-se mais sinuoso. Simplificar e diminuir a tralha mental, os sugadores de tempo e os compromissos é mais complicado. No entanto, é essa simplificação que traz um dos maiores benefícios do minimalismo: mais tempo.

Cortar nos compromissos, nas actividades em que nos envolvemos, nas responsabilidades, familiares, profissionais, sociais, que temos, não é fácil. O Leo Babauta dedicou-lhe um capítulo no seu livro The Power of Less e basicamente o que ele sugere é, em primeiro lugar, fazer um inventário escrito de todos os nossos compromissos, incluindo trabalho, família, actividades das crianças (que acabam por ser nossos compromissos também), hobbies, online, etc. 
Em segundo lugar, o Leo sugere olhar para esta lista, que é enorme para a maioria das pessoas, e questionarmo-nos acerca da importância de cada uma destas actividades. 
Depois, é fazer uma lista mais pequena com os 4 ou 5 compromissos mais importantes, aqueles pelos quais somos de facto apaixonados. E é a esses que nos devemos dedicar. Tudo o resto deve ser eliminado ou reduzido significativamente.

Não é fácil fazer listas destas, como é óbvio. Adoro a pequena lista de coisas importantes do Leo: passar tempo com a família, escrever, correr e ler. Há tempos fiz este exercício e consegui dizer não a muitas coisas. Mas quais são as coisas realmente importantes para mim? O que é que me apaixona tanto que merece estar nesta pequena lista? É isto:

Passar tempo de qualidade com a família
Fazer ciência
Escrever
Fazer desporto
Ler

A primeira é óbvia e não precisa de muitas explicações. 
Fazer ciência é o meu trabalho; mas fazer ciência é uma coisa um pouco vaga, que implica muitas outras coisas: investigar, escrever, orientar, gerir. 
Escrever: tanto escrita científica como o blog e outras prosas. Escrever ocupa grande parte dos meus dias. 
Fazer desporto é fundamental para o meu bem-estar. No entanto, já não me comprometo com aulas disto ou daquilo. Não ando a treinar para as olimpíadas; treino ao meu ritmo, de modo a sentir-me saudável e em forma. E finalmente admiti a mim própria que não gosto de correr, por isso não vale a pena insistir.
Por fim, ler. Leio ciência, leio ficção, leio não-ficção. Não imagino a minha vida sem livros (mas prefiro-os em formato digital, claro!).

Óbvio que gosto de muitas outras coisas, como tocar piano ou costurar, mas não são actividades prioritárias. Outras coisas que eu fazia ou queria fazer foram simplesmente eliminadas: sair à noite (nunca tive muita paciência), convidar pessoas cá para casa (tenho que admitir que eu gosto é de estar sossegada e ter muita gente à minha volta não é das minhas coisas preferidas, sobretudo se for cá em casa), política (já lhe disse adeus há algum tempo), ler blogs de gente que só sabe queixar-se ou de gente que apregoa uma coisa e depois faz outra (unfollow logo), perder tempo em reuniões (ainda tenho algumas que não dá mesmo para eliminar), comprar coisas que não preciso (passei de shopaholic para shopallergic), e muitas outras coisas...

Outros compromissos não consigo eliminar, especificamente aqueles que envolvem os meus filhos. Em 7 dias da semana, eles têm actividades em 5. Está bem que eles são 2 e não têm necessariamente as mesmas actividades, e os pais também são 2 e dividimos esta responsabilidade de os transportar às actividades, mas  às vezes sinto que é demais, para nós e para eles. No entanto, assumi o sacrifício, que revelou-se não ser um sacrifício mas sim um grande prazer, de sair do trabalho às 15h30 para ir buscar os miúdos à escola em 3 dias da semana, em vez de deixá-los lá até às 17h30 em AECs que não interessam nada (só andam no inglês e apoio ao estudo; eliminei a actividade física, que já fazem bastante fora da escola, a música, que posso eu ensinar-lhes, e a expressão plástica). 
Assim, evitei as correrias. Vou buscá-los, lancham calmamente, fazem os trabalhos, eu consigo trabalhar mais um pouco em tarefas que exigem menos concentração, ainda consigo tratar da casa, e quando chega a hora das actividades, já estão os TPCs feitos, o meu trabalho despachado e a casa em condições. Muito menos stress! E sim, eu sei que a maior parte das pessoas não tem possibilidade de sair do trabalho mais cedo para ir buscar os miúdos à escola - eu faço-o porque não pico o ponto, mas acordo às 5 ou às 6h da manhã para compensar...

Resumindo, vou focar-me mais nestas cinco actividades que me apaixonam e tentar reduzir, simplificar ou eliminar o resto. Eliminar as ervas daninhas, como a Dora muito bem o pôs.

10/12/2012

A liberdade dos dias lentos


Passei este fim de semana na zona de Setúbal, com o J. e os miúdos. Não levei o computador e estive 48 horas sem aceder à internet. Acho que nunca tinha estado tanto tempo sem internet nos últimos 10 anos. 

Em Setúbal, não passeámos muito. O passeio de observação de golfinhos foi cancelado devido ao nevoeiro e acabámos por andar pelas praias da zona. O Portinho da Arrábida, que eu bem conheço dos meus dias de mergulho. A praia da Figueirinha, que adorei. Passámos lá boa parte da manhã de sábado, com um sol esplendoroso. Deitei-me na areia, sorvi os raios de sol, até joguei futebol. No domingo fizemos o mesmo em Tróia, numa praia deserta mas cheia de luz. O tempo passou devagar. Não estávamos com pressa para ir a lado nenhum. Não tínhamos trabalho para fazer, emails para checar, casa para limpar, refeições para cozinhar nem encontros para comparecer. A vida simplesmente andou mais devagar, o que nos permitiu saborear cada momento. E cada vez tenho mais a certeza que é essa lentidão que quero no meu dia a dia.

Não quero andar a correr de um lado para o outro.
Não quero ter mil e um compromissos e reuniões e horas marcadas.
Não quero ser escrava do trabalho nem da casa.
Quero ter tempo para fazer aquilo de que gosto e saborear cada momento.

Voltei a pegar nos escritos do Leo Babauta. O Zen Habits, os seus livros - é o que faz sentido para mim.
Uma vida calma, focada, intencional, minimalista, simples. 
Focar-me mais no presente e menos no futuro.
Não estabelecer objectivos e traçar planos que acabam por não ser atingidos, causando stress e descontentamento.
Não quero planear demasiado e ao pormenor. 
Quero ter uma visão geral para a minha vida, mas quero a liberdade de ir ao sabor do vento e da maré, em vez de fazer a minha viagem sobre carris. 
Quero usar uma bússola e não um mapa na minha viagem.

07/12/2012

Minimalismo, consumismo e o Natal

O ano passado, depois de abraçar um estilo de vida minimalista, mudei também a minha maneira de pensar acerca das prendas que invariavelmente oferecemos no Natal e aniversários, por obrigação.
Transcrevo aqui o que escrevi o ano passado: 

Nesta sociedade consumista e materialista em que vivemos, comprar e oferecer (e receber) prendas no Natal e aniversários é quase uma obrigação. Todas as pessoas à nossa volta estão à espera que o façamos. Não interessa a prenda, não interessa se é uma coisa útil ou não - interessa, sim, oferecer. 

Oferecer prendas significa, para a maioria das pessoas, que gostamos ou nos preocupamos com a pessoa a quem oferecemos a prenda. Como muito bem referem The Minimalists, então só nos preocupamos/gostamos dos outros dois dias por ano (Natal e aniversário)? Então e nos outros trezentos e sessenta e tal dias? Como é que mostramos a nossa preocupação e afecto durante a maior parte do ano? 

Mostramos com acções, com experiências, com conversas, com momentos - não com coisas. E daqui a uns anos é mais provável lembrarmo-nos de uma conversa interessante que tivemos com alguém do que lembrarmo-nos de quem é que ofereceu a tralha que se vai acumulando pela casa (porque deitar fora as coisas que nos oferecem não passa pela cabeça de ninguém, não vá a pessoa que ofereceu ficar ofendida...).

Este ano, 2012, só comprei prendas para os miúdos: dois kits do Science4You para cada um. Não uso o Natal como desculpa ou como obrigação para oferecer prendas. Se quiser oferecer alguma coisa a alguém, ofereço, independentemente da altura do ano. O minimalismo libertou-me do consumismo e deu-me esta liberdade.

05/12/2012

Preparar as finanças para 2013

Tal como referi aqui, um efeito secundário do minimalismo é a poupança de dinheiro. Poupei muito mais no último ano que nos 3 ou 4 anos anteriores e isso foi graça a esta mudança de mentalidade e à rejeição do consumismo desenfreado (eu já fui shopaholic...).

No entanto, ainda tenho arestas a limar e sei que posso reduzir alguns gastos desnecessários e orientar esse dinheiro mal gasto para coisas mais interessantes.

Por isso, andei a planear as minhas finanças para o próximo ano. Quero continuar a viver confortavelmente, a fazer aquilo de que gosto, a comprar apenas o que preciso e a construir uma poupança que me faça sentir mais descansada para quando chegarem dias mais chuvosos...

Então, olhei bem para os meus orçamentos mensais. Onde é que posso cortar? Eu não quero privar-me de coisas que gosto só para pôr esse dinheiro a mais na poupança, mas posso cortar em algumas coisas:

- telemóveis - Posso reduzir para metade o dinheiro gasto por mês, mudando de tarifário

serviço de tv cabo (+telefone, +internet) - Por mim só tinha internet, mas os homens da família não iriam ficar contentes; o plano é ganhar coragem para ligar para a MEO a pedir uma redução da mensalidade (sei que muitas pessoas telefonam e conseguem boas reduções)

- supermercado - Nas semanas em que planeio os menus com cuidado gasto menos do que nas semanas em que não planeio, além de fazermos refeições mais saudáveis; portanto, é para planear os menus sempre!

- ginásio - Deixei de ter despesa com o ginásio quando parti o pé. Achei que seria uma boa oportunidade para poupar esse dinheiro sem sacrificar o exercício físico (continuo a fazer desporto, mas sai-me muito mais barato - não tenho que pagar uma mensalidade para correr na rua ou para fazer o Ripped in 30 da Jillian Michaels); em novembro, no entanto, fiz uma estupidez: inscrevi-me num ginásio para ir às aulas de spinning e fui a duas aulas durante o mês inteiro...

- gasolina - Eu ia muitas vezes para o trabalho a pé; deixei de o fazer depois de partir o pé este verão. A partir de janeiro quero mesmo começar a ir de bicicleta. Ando a estudar rotas alternativas à estrada principal (que não tem ciclovia e onde os carros andam demasiado depressa). A bicicleta é rápido, barato, ecológico e saudável!

- electricidade - Já fiz o novo contrato no mercado livre. Optei por uma tarifa simples em vez da bi-horária, pois esta só vale a pena se for bem aproveitada (coisa que eu não fazia). De qualquer modo, não gastamos assim tanta luz quanto isso, mesmo sendo inverno (estamos no Algarve e a lareira é uma maravilha!)

- assinaturas mensais - Pagava 3€ todos os meses à Last.fm. Gosto, mas a verdade é que existe o Jazz Radio que é grátis, existe o you tube e tenho centenas de CDs... Já cancelei o serviço. 


De resto, temos as despesas bem controladas e são basicamente só as necessárias. Continuo a seguir as minhas regras de ouro: estabeleço objectivos financeiros (ex., poupar x do que ganho), ponho dinheiro na poupança mal recebo e só depois é que pago as contas, faço orçamentos mensais e dou uma mesada a mim própria para gastar à vontade. Um grande objectivo para os próximos 1 ou 2 anos é direccionar parte das poupanças mensais para comprar um carro novo (novo para nós, mas usado, que eu não compro carros que acabaram de sair do stand). Nem pensar pedir um crédito para comprar um carro!

A semana passada devorei um livro intitulado A Story of Debt que é a história super inspiradora de uma estudante americana que em pouco mais de 1 ano pagou mais de 20 mil dólares em dívidas de cartões de crédito. No livro ela fala sobre a sua mudança de mentalidade, do estado de negação em que se encontrava até finalmente começar a olhar de frente para a sua dívida, o plano que fez para atacar a dívida e todas as dúvidas que teve pelo caminho. O livro vale mesmo a pena e, o melhor, é grátis!! Basta fazer o download do pdf.

03/12/2012

As minhas 168 horas

Depois de ter passado uma semana inteira a apontar o que faço, chegou a hora de olhar para os registos e fazer contas. Comecei de facto a fazer as contas, agrupando as actividades, para fazer uns gráficos todos giros para vos mostrar, mas faltavam-me algures umas quantas horas, e em vez de voltar a somar tudo novamente, decidi fazer um balanço mais qualitativo da minha semana.

Dividi as várias actividades pelas seguintes categorias:

- dormir
- relaxar
- tempo de qualidade com os miúdos
- ler (coisas não relacionadas com trabalho)
- ver televisão
- trabalho
- blogging/coaching
- computador
- rotinas diárias (inclui muita coisa... tratar da casa, tratar de mim, comer, etc.)

Contas feitas, verifiquei que dormi, em média, 7 horas por dia; uns dias mais, outros dias menos, mas senti-me sempre bem.

Como eu já desconfiava, vejo muito pouca televisão. Em 7 dias, vi um filme, dois episódios do Happy Endings e um do Grey's Anatomy (foram cerca de 3 horas, ou seja, uma média de 25 minutos por dia). Muitas vezes estou no sofá da sala e o J. está a ver televisão, mas eu estou ao computador ou a ler, por isso não ligo.

Apercebi-me que até passo bastante tempo de qualidade com os miúdos - uma média de 1h40 por dia em que estou totalmente focada neles. É bom! (pensei que fosse menos tempo) Claro que passo muito mais tempo com eles - não estou aqui a contar com todos os outros momentos em que estamos juntos, como nas idas e vindas da escola, às refeições, no sofá ao serão, quando estou a tratar da casa e eles ajudam... eles também passam muito tempo um com o outro a brincar (é uma das vantagens de terem menos de 1 ano de diferença de idade!).

Li, em média, 45 minutos por dia. Durante esta semana, li um livro inteiro (A Story of Debt) e é esse o meu objectivo: ler 1 livro por semana. Neste departamento estamos bem!

Relaxei 1 hora e meia por dia, em média, claro! Parece-me bem.

Passei, em média, 1 hora e meia por dia a tratar do blog ou do coaching. O tempo ao computador a navegar pela internet ou a pesquisar coisas não relacionadas com trabalho ou com o blog foi, em média, 45 minutos por dia. Estou contente, pois pensei que passasse mais tempo em deambulações pela internet....

Não estou é contente com o tempo que passei a fazer exercício físico: uma hora e meia, que corresponderam a 3 treinos com a Jillian Michaels. No fim de semana andei de bicicleta, mas não contei como exercício físico, pois não me cansei assim tanto quanto isso...

Também não estou contente com o tempo que passei a trabalhar - pouco mais de 5 horas por dia (sem contar com o fim de semana). Eu não me oriento pelo tempo de trabalho, mas sim por tarefas para cumprir num dado dia ou semana, mas desde que comecei a sair mais cedo da universidade para ir buscar os miúdos à escola, que sei que tenho que trabalhar em casa de manhã. A ideia era levantar-me às 5 e trabalhar até às 7, mas só o faço quando tenho coisas urgentes para acabar. Espero que a minha nova wake-up light me ajude nesta tarefa hercúlea de acordar de madrugada para trabalhar... Seja como for, o meu trabalho é muito irregular, em termos de horas de trabalho. Quando tenho saídas ou experiências, posso trabalhar 10 horas ou mais por dia (hoje, por exemplo, estou a prever um dia de trabalho de cerca de 10 horas - levantei-me às 5h e só devo parar lá para as 18h)... mas em alturas em que estou mais cansada ou desmotivada, o trabalho não rende tanto... E em alturas como esta semana, em que não tenho trabalho prático para fazer e estou a escrever artigos, não consigo estar 7 ou 8 horas a puxar pela cabeça! De qualquer modo, o que escrevo em 8 horas de trabalho não é muito mais do que o que escrevo em 3 ou 4 horas de trabalho focado de manhã...

Por fim, passei muito tempo nas rotinas... tratar da casa, tratar de mim, comer, andar de um lado para o outro... Quase 4 horas por dia nisto. Há coisas que têm mesmo que ser feitas, mas sei que posso passar menos tempo a tratar da casa (às vezes aspiro a casa em dias seguidos, sem necessidade...).

Resumindo:

- estou contente com o tempo que passo a ler, a relaxar e com os miúdos

- tenho que passar mais tempo a trabalhar (implica acordar mais cedo...) e a fazer exercício físico

- tenho que passar menos tempo a tratar da casa

Daqui a uns tempos volto a fazer este exercício para ver se as coisas melhoraram!

E vocês, como aproveitaram as vossos 168 horas?
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