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Rita B. Domingues & Márcio C. Santos
Passar
mais tempo na Natureza é uma outra técnica frequentemente aconselhada como forma
de apurar os sentidos e esvaziar a mente. Embora seja uma área relativamente recente,
a psicologia ambiental tem fornecido uma visão sobre as relações existentes
entre as pessoas e os ambientes que as rodeiam, quer naturais como construídos (Gifford, 2014). Os ambientes
naturais revelam de facto uma riqueza de características restaurativas que
melhoram o funcionamento cognitivo, o humor, a vitalidade e que ajudam a
reduzir o stresse e a agressividade (Kaplan, 1995). Por exemplo, o
envolvimento em atividades recreativas ao ar livre, tais como o surf, tem um
impacto significativo no bem-estar, principalmente quando o envolvimento é
elevado (Cheng, Tsui, & Lam, 2015); um simples
passeio por um espaço verde, como um parque ou o campo, tem uma maior influência
na recuperação da fadiga física e mental relativamente a um passeio por um
ambiente urbano (Hartig & Staats, 2006). De facto,
ambientes naturais como a praia ou o campo têm um efeito positivo na felicidade
e no bem-estar físico e mental (MacKerron & Mourato, 2013).
Próximo post: pratica Yoga!
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Referências
Cheng, S.-T., Tsui, P. K., & Lam, J. H. M. (2015).
Improving mental health in health care practitioners: randomized controlled
trial of a gratitude intervention. Journal of Consulting and Clinical
Psychology, Vol 83(1), Feb 2015, 1277-186., 83(1), 177–186.
Retrieved from
http://psycnet.apa.org/?&fa=main.doiLanding&doi=10.1037/a0037895
Gifford,
R. (2014). Environmental psychology matters. Annual Review of Psychology,
65, 541–579. doi:10.1146/annurev-psych-010213-115048
Hartig,
T., & Staats, H. (2006). The need for psychological restoration as a
determinant of environmental preferences. Journal of Environmental
Psychology, 26(3), 215–226.
Kaplan,
S. (1995). The restorative benefits of nature: Toward an integrative framework.
Journal of Environmental Psychology, 15(3), 169–182.
doi:10.1016/0272-4944(95)90001-2
MacKerron,
G., & Mourato, S. (2013). Happiness is greater in natural environments. Global
Environmental Change, 23(5), 992–1000.
doi:10.1016/j.gloenvcha.2013.03.010
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Adoro seu blog, mas esse formato de colocar referência bibliográfica em post - na minha humilde opinião - não combina com a informalidade inerente ao formato de um blog, pois fica meio impessoal. Não posso falar pelos outros leitores mas eu gosto de saber a suas percepções, experiências e visão pessoal sobre as coisas.
ResponderEliminarNo mais, concordo com o post, fico mais feliz próxima à natureza. Também pretendo cursar psicologia um dia. Você mostra que é possível ser mãe/profissional, etc e perseguir outros sonhos. Adoro! Beijos
Olá Deborah, o objetivo desta série de posts é precisamente mostrar que estas coisas que se lêem em todo o lado têm (ou não) fundamento científico. Para tal, as referências a estudos científicos são necessárias. Eu expliquei isto no primeiro post da série: http://busywomanstripycat.blogspot.pt/2015/07/como-ser-mais-feliz-moda-ou-facto.html
EliminarO objetivo aqui não é mostrar a minha visão pessoal - isso é o que faço nos outros posts todos... Aqui o objetivo é mostrar, através dos estudos científicos, os efeitos das várias práticas...
Entendo. Obrigada pelo esclarecimento. Um abraço
EliminarOlá, Rita.
ResponderEliminarSobre este tema, acho muito interessante o trabalho do Richard Louv, que se não estou em erro, cunhou o termo "Nature Déficit Disorder" e da sua "Children & Nature Network" (https://www.facebook.com/childrenandnature?fref=ts; http://www.childrenandnature.org/learn/news-center/).
Deixo aqui também o link para um artigo seu na Orion Magazine (que é uma revista fantástica aliás, caso não conheças já): http://www.orionmagazine.org/index.php/articles/article/240/.
Se tiveres oportunidade, explora. Acho que valem muito a pena.
:)
Obrigada, vou ver!
EliminarOlá, Rita. Era só para lhe dizer que gostei tanto do post que o partilhei na minha página do FB (flarity4life). Tudo de bom para si.
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