Ainda tenho fotografias antigas em papel para digitalizar; tenho guardado algumas fotos dos miúdos para fazer uns álbuns para oferecer às avós e outras tantas para compor um pequeno álbum para nós.
No trabalho tenho muitas pastas de arquivo com artigos científicos. Já não imprimo artigos, se bem que não gosto tanto de lê-los no computador... Quero manter em papel apenas aqueles que não tenho acesso pela internet e os outros quero ir fazendo download dos pdfs e jogar a versão em papel fora. Isto vai dar uma grande trabalheira, mas vou fazendo um bocadinho todos os dias...
Toalhas... Tenho umas quantas que ninguém usa, mas guardo-as porque penso sempre que podem vir a dar jeito... para os gatos... Vou escolher umas 3 toalhas (1 para cada gato) e livrar-me das outras.
Joguei fora praticamente todas as papeladas do curso, mas tenho todos os cadernos dos 2 anos que andei a aprender russo e dos 2 cursos de italiano que tirei. Tudo guardado. Let's face it: se algum dia precisar de voltar a estudar russo, é mais fácil ter aulas outra vez do que estudar pelos apontamentos. Se precisar de relembrar o italiano, ponho-me a ver a RAI!
Tenho também papeladas de quando tirei o curso de mergulho, tinha eu 17 anos... Há séculos que não mergulho (nem todos os biólogos marinhos precisam de mergulhar) e se quisesse voltar a fazê-lo tinha que fazer uma reciclagem... com novas papeladas... Por isso as antigas acho que podem ir fora!
Tenho também todos os materiais de quando tirei a carta de patrão de alto mar. Vou guardar algumas coisas, como os livros, mas cartas onde fazia exercícios, o almanaque náutico de 1999 (quando tirei o curso) e apontamentos das aulas, podem ir...
Há umas semanas chamei a Despertar para virem buscar coisas para o lixo e dei-lhes quadros, uma cadeira brasileira, um móvel para CDs e outras coisas. Mesmo assim, ainda tenho umas quantas coisas que, pelo seu valor, quero vender. Tenho quatro jantes todas xpto do carro, uma mesa de ferro antiga com o tampo em mármore e a minha máquina de fazer pão (finalmente aceitei o facto de ninguém cá em casa gostar do pão da mfp...).
Será que algum dia vou ter a casa tão vazia como gostaria?
Até os livros nas estantes me perturbam, pois os que já li, tirando meia dúzia, não vou voltar a ler, e os que ainda não li, não leio, porque prefiro ir à biblioteca buscar livros. Os livros da biblioteca são sempre lidos, pois sei que tenho apenas duas semanas para o fazer (acho que se pode renovar por mais algum tempo). Os livros que tenho em casa ficam à espera... às vezes anos. Portanto, preferia não ter livro nenhum em casa (vá, uns quantos ficariam na estante) e ir com mais frequência à biblioteca buscar livros. O mesmo acontece com os meus filhos. Os livros que têm em casa quase não lhes tocam; os livros da biblioteca são logo vistos e lidos.
E ainda acerca do ter ou não ter livros em casa, lembrei-me deste post da Rachel em que ela questiona se é o facto de ter livros que faz um leitor, ou se é o acto de ler que faz um leitor. É óbvio que lá por termos livros em casa, não quer dizer que os livros sejam lidos... Eu por mim preferia não ter livros em casa (vá, tirando uns quantos de que gosto muito) e ir todas as semanas à biblioteca buscar livros para ler. Mas já dei dezenas de livros à bilbioteca e acho que não sou capaz de me livrar de mais... (e ao que parece, a biblioteca cá do sítio já não tem espaço para mais livros...)
Há umas semanas chamei a Despertar para virem buscar coisas para o lixo e dei-lhes quadros, uma cadeira brasileira, um móvel para CDs e outras coisas. Mesmo assim, ainda tenho umas quantas coisas que, pelo seu valor, quero vender. Tenho quatro jantes todas xpto do carro, uma mesa de ferro antiga com o tampo em mármore e a minha máquina de fazer pão (finalmente aceitei o facto de ninguém cá em casa gostar do pão da mfp...).
Será que algum dia vou ter a casa tão vazia como gostaria?
Até os livros nas estantes me perturbam, pois os que já li, tirando meia dúzia, não vou voltar a ler, e os que ainda não li, não leio, porque prefiro ir à biblioteca buscar livros. Os livros da biblioteca são sempre lidos, pois sei que tenho apenas duas semanas para o fazer (acho que se pode renovar por mais algum tempo). Os livros que tenho em casa ficam à espera... às vezes anos. Portanto, preferia não ter livro nenhum em casa (vá, uns quantos ficariam na estante) e ir com mais frequência à biblioteca buscar livros. O mesmo acontece com os meus filhos. Os livros que têm em casa quase não lhes tocam; os livros da biblioteca são logo vistos e lidos.
E ainda acerca do ter ou não ter livros em casa, lembrei-me deste post da Rachel em que ela questiona se é o facto de ter livros que faz um leitor, ou se é o acto de ler que faz um leitor. É óbvio que lá por termos livros em casa, não quer dizer que os livros sejam lidos... Eu por mim preferia não ter livros em casa (vá, tirando uns quantos de que gosto muito) e ir todas as semanas à biblioteca buscar livros para ler. Mas já dei dezenas de livros à bilbioteca e acho que não sou capaz de me livrar de mais... (e ao que parece, a biblioteca cá do sítio já não tem espaço para mais livros...)
Quer queira quer não, chegou o meu momento de fazer essa limpeza e nem imagino bem o que vou encontrar... até tenho medo... a quantidade de tralha que se guarda em 10 anos é assustador... Quanto aos livros, é realmente uma forma simples de pensar, mas sinto falta do cheiro deles e de algum "viajar" que eles me transmitem...
ResponderEliminarCaramba, que tu és uma inspiração e um despacho, rapariga!Gostei de ler se o leitor o é por ter livros ou pelo facto de ler... muito! Muito bom, mesmo! Isso ajuda na decisão de doar livres- Obrigada pelo abrir de olhos! bjinhos
ResponderEliminarOlá Rita, o seu blog tem-me ajudado imenso, quer a encarar a necessidade de destralhar a minha casa quer a encontrar ferramentas informáticas para me organizar. Ainda estou no inicio mas há imensas coisas que fiquei com vontade de implementar...
ResponderEliminarHoje não podia deixar de comentar por se falar em livros. Também eu gosto mais de livros digitais, tenho imensos livros que não vou reler ou não vou mesmo ler...
Quando ainda não pensava reduzir a minha biblioteca trocava os que não queria por outros que me interessavam em sites como Bookmooch.com ou Winkingbooks.com...
Agora decidi que tenho de reduzir e tento vendê-los. Por enquanto ainda só me registei na Bibliofeira mas como tenho muitos em inglês não descarto pô-los na Amazon ou no Ebay...
Obrigada por todos estes posts que me têem ajudado a organizar a minha vida e a minha casa!
Claro que o leitor é aquele que lê, não aquele que tem. Conheço muita boa gente que tem livros na estante como elemento decorativo. Enfim... No entanto, tenho muitos livros em casa e não me vou desfazer de grande parte deles: ou porque são de consulta obrigatória ou porque a eles volto várias vezes. Gosto muito de reler, o todo ou em parte. Gosto de folhear alguns livros só porque são bonitos. Agora, outros que estão parados... que vão fazer felizes outras pessoas! Já tiveram o seu tempo.
ResponderEliminarBom dia Rita!
ResponderEliminarjá não é a primeira vez que a Rita refere a questão dos livros e das bibliotecas. Desde sempre que os livros têm um papel muito importante na minha vida. Casei com um homem que também lê imenso. O nosso filho foi criado rodeado de livros,e também de electrónica, ouvindo histórias inventadas e outras que saiam de livros, e manuseando teclados que na altura não estavam minimamente adequados a criancinhas. Quando chegamos a Faro,não traziamos mobílias, apenas livros e roupa e o meu filho tinha cinco anos. A cidade tinha duas bibliotecas, domiciliadas no Museu Municipal. A municipal não tinha grandes atractivos para uma criança tão pequena, pois os livros não estavam expostos. A da Gulbenkian tinha imensos atractivos. Na altura nem os infantários nem as escolas articulavam com aquelas duas bibliotecas. Assim sendo falei com a professora do meu filho e com a Directora do colégio e comecei a levá-lo, uma vez de três em três semanas, à biblioteca da Gulbenkian, tendo ele que faltar à escola. Naquela altura os horários de funcionamento das bibliotecas eram muito reduzidos. E assim continuou a nossa vida.
Frequentar bibliotecas, requisitar livros em bibliotecas, não deviam ser impedimentos para que existam livros em casa, aqueles que realmente fazem parte do nosso percurso de vida e que queremos que façam parte do nosso futuro. E se uma criança ou um adulto gostam de novas tecnologias, jogos electrónicos e sei lá mais o quê, esse gosto não deve ser um impedimento para que sejam grandes leitores.
E hoje é com um sorriso que verifico, quando o meu filho aparece a visitar-nos,que na velha mala que sempre leva atravessada, quando não anda de mochila, está sempre um livro (diferente), um bloco e uma caneta, e uma pequena consola portátil, tudo com muito uso.
Porque no final o importante é que cada indíviduo encontre o seu próprio estilo de vida, aquele que o faz sentir-se bem consigo mesmo e com o mundo que o rodeia ... com ou sem livros.
Para mim, de preferência, com livros.
Beijinhos.
Rosália
Oi Rita! Seu blog tem me inspirado a fazer algumas mudanças aqui na minha casa. Também tenho feito uma faxina nos meus arquivos, nos meus papéis. Tinha uma pilha de anotações de curso de inglês e italiano, livros antigos, livros de exercícios e CDs que morria de pena de jogar fora, mas também não usava. Cheguei à mesma conclusão que você: caso precise algum dia, seria mais fácil (e útil) ter mais algumas aulas do que manter uma porção de papel aqui em casa para nada, então joguei fora sem culpa :) Na verdade me sinto até mais leve por saber que consegui me desfazer destes materiais.
ResponderEliminarBoa sorte com teu destralhamento!
Olá Rita, apesar de gostar da ideia de não acumular tralha..livros ainda é um assunto muito sensível para mim. Se quiseres livrar-te deles, eu aceito-os na minha estante de boa vontade.
ResponderEliminarTens razão, a tarefa de manter o nosso espaço clutter free é mesmo transformar a porta numa peneira! É um trabalho diário, porque a tralha tende a entrar nas nossas casas toda sneaky.
ResponderEliminarBjinhos
http://perolasepingas.blogspot.pt/
Rita fala com o Director da Biblioteca Municipal, pergunta se tem SABE (Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares) e se tiver, através dele podes fazer doação a uma das escolas ou à rede. Essa é uma das hipótese. Outra é a REMAR...costuma aceitar livros.
ResponderEliminarTambém podes contactar o Hospital da Covilhã.
Pode parecer exemplo esquisito mas...eu trabalho nesta área e segundo informação de um colega...
Beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá Rita,
ResponderEliminarRelativamente à Associação Despertar, vão a casa buscar e também podemos deixar as coisas que queremos dar numa das lojas da Associação?
Vi no site deles que têm lojas em vários pontos do país.
Obrigada.
Destralhar parece uma tarefa eterna, não é? Me sinto muitas vezes como vc se descreveu aqui. Adoro seus artigos. Beijos.
ResponderEliminarOlá Rita,
ResponderEliminareste ano um dos meus principais objectivos é ter menos para poder ter mais. O grande obstáculo é o maridão. Ele é colecções, CDs, material eléctrico, DVDs, computador e box com inúmeros canais, livros, revistas daquelas muito amarelas,... Não quero comprar uma briga por estarmos com visões muito diferentes da vida, mas não é fácil. Preciso de pistas, ideias, formas de lhes fazer ver(às adolescentes cá de casa também) como estão a ficar dependentes de "stuff". Quando leio as suas conquistas acho-as incríveis porque para mim também fariam sentido, mas seriam impensáveis por aqui.
Obrigada por tudo e continue a inspirar...
Ana Martins
É engraçado ver como as pessoas são tão diferentes, o que é bom, o mundo precisa de diversidade, o que interessa é que nos sintamos felizes com o nosso estilo de vida, com ou sem livros, tal como já uma leitora referiu.
ResponderEliminarEu pessoalmente (e o meu marido também felizmente) gosto de ter livros, coleciono-os, chego a ter livros em várias línguas (e, sim, eles são lidos), adoro alfarrabistas, o cheiro a livro antigo, com folhas amareladas, e se um dia puder gostaria de ter uma mini-biblioteca em minha casa. Como só temos livros de que realmente gostamos, não tencionamos desfazermo-nos deles. O nosso lar é simples, nem cortinados pusemos,o que já foi considerado uma aberração, mas livros temos muitos. Se calhar as pessoas acham que são um elemento decorativo, e também os são,obviamente, mas foram lidos e são relidos, pontualmente,outras vezes emprestados, mas na verdade são a nossa coleção. Fazem-me feliz e o Feng Shui é isso, mesmo, é viver num espaço que nos faz felizes, seja ele com ou sem livros. Beijinhos!
Eu fico mesmo admirada como é que consegues ser tâo pratica: porque tens toda a razao! Para quê guardar tanta tralha? Da roupa consigo facilmente livrar-me, mas de resto nao sei se sou capaz :)
ResponderEliminarbeijinhos
Rita, acho que se pensas dessa forma não faz sentido guardares os livros. Já tentaste oferecer os dos míudos a uma biblioteca de alguma escola ou a um ATL? Quanto aos teus, não há outras bibliotecas em cidades perto de ti? Lares de idosos, centros de dia, sei lá... podes sempre deixar um anúncio nos painéis dos supermercados a oferecê-los (se estiveres disposta a receber umas visitas...) ou quem sabe, talvez alguma leitora esteja disposta a pagar os portes e tu ofereces os livros?
ResponderEliminarGostei do blog ;) Gosto das dicas! Obrigada. Vou seguir-te :)
ResponderEliminarLili (http://lilisnewbook.blogspot.com)
Olá Rita! Também acho que há sempre algo para destralhar. O meu principal problema é com as coisas que a minha filha traz cá para casa... acha tudo jeitoso!
ResponderEliminarSei que há algum tempo não participas em desafios, mas gostava de te convidar para um. Como as perguntas são feitas por mim, gostava de conhecer as tuas respostas, para que te conhecermos um pouquinho melhor (se quiseres participar, é claro).
Beijinho
Tenho, à vontade, mais de 500 livros em casa (60% do meu marido que adora alfarrabistas - eu, como boa asmática, não posso ler nada cuja página se pareça com amarelo do tempo) e, desde que vivemos juntos, falamos numa Biblioteca (agora estão espalhados por todas as divisões). Ao ler-te, fui olhar os meus 40% (que li todos, bem como ele) e percebi que, provavelmente, so 15% são livros dos quais não me consigo "desfazer". Neste momento, estou a arranjar coragem e tempo para lhes dar um rumo até porque, em 4 anos, fizemos 6 mudanças...sozinhos.
ResponderEliminarOlá Rita!
ResponderEliminarO teu blog tem sido a minha inspiração nos últimos tempos!
Comecei a destralhar e continuo a destralhar.
A parte mais dificil tem sido a minha roupa.
Mas vou ser capaz!
Cada vez preciso de menos de coisas para ser feliz!
Só um comentario sobre seu post de limpeza: OBRIGADA!
ResponderEliminarA mistura de agua morna + vinagre + oleo essencial para passar o mop em casa deu super certo, adorei!
Parabéns pelo blogue. Gosto muito!
ResponderEliminarhomem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Porque não tentas trocar livros que já leste por outros que queiras ler, aqui?
ResponderEliminarhttp://www.facebook.com/groups/troco1hora/
Descobri por acaso este blog e tenho seguido, estou a tentar aprender e apreender algumas dicas e filosofias.
ResponderEliminarTenho mta necessidade de destralhar, principalmente roupas e papeis, tenho dificuldade em selecionar o que já não preciso e em desfazer-me delas.
Documentos, comprovativos - quanto tempo devemos guardar?
Desenhos e trabalhos dos filhos, 1ºs cadernos, etc. - como fazes? Digitalizas-te tudo? E o tocar?o Cheirar?
Fotos - tb tenho 1 armário cheio, mas digitalizar tudo? E deitar fora? Iria ser um trabalhão.
Livros - tb não consigo, como tenho 2 fihos, talvez os leiam e até eu qdo não tiver o que ler e ao preço que estão será uma opção.
Ainda tenho mto que aprender. Vou continuar a acompanhar-te.
Bj