30/04/2013

Por onde ando eu e outras histórias

Nestas últimas semanas não tenho passado muito tempo na net. Não tenho lido blogs nem tenho escrito neste... O (muito) trabalho não tem deixado muito tempo para outras coisas e apercebi-me que ainda não sou tão minimalista como gostaria de ser. Ainda passo demasiado tempo a limpar, a arrumar, a organizar... E, no entanto, não organizo as coisas tão bem como gostaria... 

Esqueço-me de preparar a roupa para o dia seguinte, esqueço-me de arrumar papéis e pagar contas, até me esqueço de levar o almoço para o trabalho... Uns dias levanto-me cedo e o dia corre na perfeição, outros dias acordo no limite e o dia não rende tanto. Falta-me disciplina. Uns dias faço refeições vegetarianas equilibradas, outros dias como apenas arroz com feijão. Falta-me planear melhor as coisas. Enfim... problemas para atacar e resolver...

Adiante...  Se adoras ebooks como eu, esta semana há dois bundles diferentes recheados de ebooks giros!

O Bundle of the Week desta semana é sobre internet.


Por 7.40 USD (cerca de 6 euros), os 5 ebooks incluídos no pacote são:

Once Upon the Internet by Marla Taviano
iPhone Photography by Alli Worthington
Pin-terpretation by Holley Gerth & Stephanie Bryant
Paperless Home Organization by Mystie Winckler
Evernote for Moms by Lauren Rothlisberger


Durante esta semana está também disponível o The Ultimate Homemaking Ebook Bundle. São 97 ebooks e ecourses sobre os mais variados temas (podes consultar todos os títulos aqui). Muitos dos livros eu já tenho e muitos outros não me interessam, mas o preço do conjunto (29.97 USD) é menor que o preço dos livros que me interessam comprados individualmente. Portanto, parece-me que vale a pena...





26/04/2013

A vida simples de pessoas reais - Ana

Sou a Ana e encontrei o blog da Rita no ano passado.

Sempre achei que a vida que queria não podia ser esta que muita gente teima que "deve ser" ou "tem de ser". Um trabalho das 9h as 18h, horário rígido, chefes intransigentes, pessoas deprimidas, falta de tempo para nós, para o casal, muito menos para os filhos...

Durante 10 anos fiz isto, tive esta rotina. Claro que no fim do mês, quando o salário chegava, era bom: podia passar férias onde me apetecesse, podia comprar o que queria, roupa, telemóveis, etc...mas a questão é que não era feliz!

Entretanto a minha filha nasceu em 2009 e muita coisa mudou. As prioridades são outras, o trabalho e o salário já não são o centro da minha vida. Precisei de mais tempo ainda, para cozinhar para a minha filha, para cuidar dela, para brincar com ela. Para não chegar a casa estafada, invariavelmente, sem vontade de coisa alguma. Para poder passar os fins-de-semana com a minha família, a passear, conversar, ver filmes...tudo o que nos faz sentir bem, em vez de ter de passar a ferro montanhas de roupa, limpar a casa, ir às compras ao supermercado!

Tudo isto me começou a deprimir ainda mais e percebi que este não era o caminho certo, não podia ser. Eu queria viver uma vida, não sobreviver a uma vida. E queria tempo, por mim e pela minha filha.

E assim fiz. Apontei todas as minhas despesas mensais. Calculei de quanto dinheiro precisaria para pagar contas e não me privar  de nada essencial. Percebi quanto dinheiro tinha gasto mal antes, quando tinha mais. Quanto dinheiro tinha desperdiçado só porque sim, só porque podia. Simplifiquei, destralhei, vendi tudo - ainda estou a vender - o que já não me fazia falta. Por exemplo, retirei dos meus armários muitos lençóis e toalhas que temos só porque sim, porque temos medo de deitar fora e perceber  depois que são necessários. Não são, nunca vão ser...e mesmo que venham a ser necessários, é muito mais fácil comprar novos para substituir os que usamos.

Em Janeiro deste ano pedi para passar a part-time e a empresa aceitou. Ainda me estou a adaptar aos horários mas desde logo noto que chego a sexta feira e não estou cansada! Não passo a semana a pensar "nunca mais é sexta"! Trato de tudo da casa no outro meio tempo que estaria a trabalhar, já consigo fazer exercício, ler, ter um pouco de tempo para mim, dedicar-me a alguns passatempos, ter tempo para aprender alguma coisa nova, preparar o jantar e estar completamente disponível para a minha filha e para o meu marido quando eles chegam. Os fins de semana também são passados sem obrigações nem stresses. Ainda não estou como gostaria. Ainda me falta ter a minha filha mais cedo, quando me apetecer, mas como só temos um carro eu fico sem forma de a ir buscar e os transportes publicos quase não existem. Também gostava de ter um negócio meu, que me permitisse pagar as contas, bastava isso, mas ainda estou a organizar as ideias e a tentar criar um blog.

De qualquer forma foi um passo que dei e foi para o melhor, pelo menos por enquanto.

Por vezes temos que arriscar e sair da nossa zona de conforto...só assim conseguimos crescer um pouco mais e procurar aquilo que nos faz verdadeiramente felizes.

Não tenham medo de arriscar, não desistam. Por vocês e pelos vossos filhos. Eles também merecem.

Ana


~

Queres participar? Envia-me um texto a contar a tua jornada em direcção a uma vida mais simples para o email rita (at) busywomanstripycat.com, com o assunto "guest post". Obrigada!

24/04/2013

Simplificar a vida, porquê?

Há tempos recebi um email de uma leitora que começou, com muita vontade e sucesso, a simplificar a sua vida. Dizia ela: "Porque eu decidi fazer isto: por estarmos cansados! Cansados de ter que comprar coisas para manter uma vida de muito trabalho, status e prazeres supérfluos."

É isto mesmo! Simplificamos porque estamos fartos das aparências, fartos do stress, porque queremos mais tempo, queremos mais descanso, queremos ser mais felizes. Uma vida mais simples é, sem dúvida, a solução para muitos dos problemas que nos afectam. 

Mas a importância das aparências ainda está tão enraizada na nossa sociedade (e nas nossas cabeças) que a maioria das pessoas continuam, como disse Clive Hamilton, a comprar coisas de que não precisam, com dinheiro que não têm, para impressionar pessoas de que não gostam.

Felizmente, muita coisa bem tem advindo das crises. Pode ser que com esta crise financeira, as mentalidades das pessoas (dos portugueses, porque no norte da Europa, por exemplo, as pessoas, muito mais ricas, cultas e evoluídas, a vários níveis, que nós, ligam muito menos às aparências) comecem também a mudar. 

É que não interessa mesmo nada se os nossos vizinhos têm carros xpto e vivendas com piscina e nós não. Os nossos vizinhos estão, provavelmente, afogados em dívidas. Nós, as pessoas que preferem uma vida mais simples, intencional e presente, somos mais felizes. E no fim, não é isso que interessa?

22/04/2013

Uma só televisão

Um. Um é o número de televisões que temos em casa. Foi um longo caminho, passar de quatro televisões para uma, mas agora que já chegámos, parece incrível como é que fomos capaz de viver vários anos com quatro aparelhos!

As nossas quatro televisões estavam distribuídas pela casa: uma na sala, uma na cozinha, uma no nosso quarto e a última no quarto dos miúdos.

Como comecei a ver cada vez menos televisão, quatro televisões em casa começou a parecer-me desnecessário e até ridículo. A primeira televisão a ir foi a do nosso quarto. De qualquer modo, não servia para muito. Ligava-a às vezes de manhã para ver as notícias, mas as notícias deprimentes que passam na tv cada vez me interessam menos. Um dia desligámos o cabo e guardámos o comando na gaveta. Finalmente, quando pintámos o quarto o ano passado, a televisão e o suporte de parede foram-se de vez.

Depois, virei a minha atenção para a televisão da cozinha, que lá estava em cima do frigorífico. Ligávamos a televisão sobretudo durante o jantar. Esta tinha antena e quando veio a TDT, a tv foi ficando sem sinal. Até que um dia a tirámos de cima do frigorífico. E assim ficámos com duas televisões em casa.

A televisão no quarto dos miúdos era a que me preocupava mais. Lembro-me perfeitamente do dia em que comprámos essa televisão, com leitor de DVD incorporado, e admito que foi das piores ideias que tivemos. Já a tinha tirado de lá várias vezes como castigo, mas acabava sempre por voltar. Até ao dia em que tirei-a de vez. Já lá vão vários meses e a tv ainda não voltou para o seu sítio (está escondida no meu roupeiro, mas quero ver-me livre dela através do custo justo ou olx...). 

Ficámos então com uma só televisão, na sala.

A televisão

Às vezes é complicado, claro, quando todos queremos ver alguma coisa... Eu vejo religiosamente duas séries apenas: Grey's Anatomy e Scandal, ambas da Fox Life. São as séries para passar roupa a ferro, ou seja, aproveito para passar a roupa enquanto vejo estas séries na televisão (seja em directo ou gravado). Os miúdos e o pai lá vão partilhando a tv da melhor forma. Os miúdos vêm bonecos um bocadinho de manhã e quando chegam a casa, antes de fazerem os trabalhos de casa. Depois do jantar, é a hora do pai. Mas muitas vezes consigo desligar a tv para jogarmos às cartas, jogos de tabuleiro, fazer puzzles e legos. 

O tempo que os miúdos passam agora nestas actividades mais educativas aumentou consideravelmente. Eles já não se enfiam no quarto após o jantar a ver televisão. Muitas vezes vão para o quarto, mas em vez de ficarem colados ao écran como acontecia há uns meses atrás, eles agora brincam, desenham, ouvem música.

Ao jantar, além de falarmos mais sobre o nosso dia, ouvimos música. Eu já tinha o hábito de pôr CDs de jazz durante o pequeno-almoço para os miúdos ouvirem, mas agora, com o smartphone e o Spotify, é muito mais fácil ouvir música e fazêmo-lo ao pequeno-almoço, ao jantar e, basicamente, sempre que a televisão está apagada. Graças à portabilidade do smartphone e às escolhas quase ilimitadas do Spotify, eu ouço música para fazer praticamente tudo: trabalhar, limpar a casa, lavar a louça, estender a roupa..

Resumindo, passámos de quatro televisões em casa para uma. E foi das melhores mudanças que fizemos em direcção a uma vida mais simples e feliz.

21/04/2013

Ultimamente... via instagram

Depois de uma intensa prática matinal de yoga, pequeno-almoço na varanda e uma revista de yoga... Sunday bliss... 

 Gato na caixa.

 Downward facing dog. Yoga na praia é difícil. Os pés e as mãos enterram-se na areia...

 Pronta para mais uma ida a um jogo de futebol (tem sido todos os fins de semana...).

 Recanto favorito no escritório/sala de piano/estúdio de yoga/casa da iguana (o meu escritório em casa é o quarto mais pequeno, mas o mais polivalente).

 Descansado na praia, em pigeon pose (pose de pombo? não sei como se diz em português). Os meus filhos lá ao fundo à beira-mar.

 Upward facing dog. Sei que em português chama-se cão à asana acima, o down dog. Então e esta, up dog,  como se diz em português?

Jantar vegan... ervilhas, tomate, cebola, espinafres... e castanhas, uma delícia!

19/04/2013

A vida simples de pessoas reais - Vânia


Já nem sei dizer ao certo como cheguei neste blog. Mas posso dizer que hoje não passo um dia sem dar uma espiada nele...rsrs.  

Moro em São Paulo, Brasil – e aqui em casa somos em três: eu, o marido e uma filha de 15 anos.
Minha aproximação com o minimalismo se deu pelo caminho da ecologia. Acho que nosso modo de viver é extremamente consumista. Sempre me pareceu insano que as pessoas trabalhem loucamente apenas para comprar coisas que não lhes trarão felicidade, nem bem-estar. É como naquele livro “Delírios de consumo de Becky Bloom” (há também o filme). O ato de comprar traz uma alegria momentânea que passa assim que a coisa comprada é levada para casa. Aí é preciso comprar de novo...

E, definitivamente, a Terra não agüenta tantas pessoas sempre querendo mais roupas, mais carros, novos celulares, sempre mais e mais coisas.  É preciso repensar nossas escolhas, pelo bem dos que virão depois de nós.

Com essas preocupações, acabei chegando ao minimalismo. E aprendi muito aqui, com a Rita. Percebi que, além do bem ao meio-ambiente,  reduzir o que temos, focar no essencial, são coisas que de fato tornam nossa vida mais leve, mais feliz. 

Não me considero, de modo algum, minimalista.  Mas estou caminhando a passos largos, sim, em direção à simplicidade...e que bem que isso me faz!

Para não ficar aqui só em elogios gerais, vou falar de algo bem concreto em que este blog me auxiliou: minimizar a roupa.

Sempre fui organizada, nunca guardei tralha, minhas gavetas e armários nunca ficaram em polvorosa, acreditem!  Mas ainda assim tinha muita roupa, e na hora de me vestir era sempre uma dificuldade: colocava uma saia, e não achava blusas que combinassem com ela. Ou vestia uma roupa até bonita, mas não me sentia bem.

Quando li os posts da Rita sobre o assunto (há vários ótimos, na aba Roupas e Acessórios, ali à direita), vislumbrei uma maneira de simplificar minha vida nessa área. Gostei em especial do Método de Análise de Cor. Entrei nos links, fiz uns testes, e descobri as cores que de fato combinam comigo. Fico bem de tons escuros, e azuis, e brancos! O interessante é que intuitivamente eu já sabia disso...

A partir daí ficou tudo muito fácil. Eliminei as peças de outros tons. Não fico bem de amarelo ou laranja, e era sempre um esforço achar combinações para as peças nessas cores, que eu me achava na obrigação de usar porque as tinha comprado.  Então, fora com elas! E fora com tudo que estava sem uso! Ainda que fossem peças bonitas, não eram peças para mim. E lá se foram elas, ter novas oportunidades, com novos donos!

Fiquei com um guarda-roupa enxuto, onde tudo combina entre si, e onde todas as peças me caem bem. E meus armários respiram, o espaço sobra...

Apesar das sacolas cheias que saíram aqui de casa, não me falta roupa: contei 35 “looks” que posso fazer com as peças que tenho. Sim, senhores! Trinta  e cinco combinações de roupas, todas para verão ou meia-estação, que é o que de fato usamos aqui. Consigo sair de casa todos os dias, durante mais de um mês, sem repetir o visual. E antes não tinha o que vestir...rsrs.

Fora isso, ainda guardei um sobretudo de lã, duas malhas mais pesadas, um par de luvas de couro e dois vestido de festa.  Embora essas coisas eu use muito pouco, há ocasiões em que são necessárias, e não hei  de querer comprá-las de novo quando precisar...

Tudo que leio aqui, vou adaptando à minha realidade, nem tudo aplico ao pé da letra. Mas  sempre aprendo algo. E me acostumei a visitar o blog,  sinto como se houvesse uma amiga ali do outro lado da tela, com quem gosto de “conversar” um pouquinho...

Vânia Lacerda

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17/04/2013

Receita vegetariana e minimalista: ervilhas com ovos

Desde que me tornei vegetariana, comecei a cozinhar mais, pois é chato o J. ter que fazer sempre duas refeições diferentes... Há comidas vegetarianas que comemos todos, como alho francês à brás ou bolonhesa de soja, ou quando ele faz carne grelhada com arroz e feijão, eu como o arroz e o feijão, mas a maior parte dos dias eu como comidas diferentes... O problema é que eu não gosto e infelizmente não tenho jeito para cozinhar... mas como nem pensar passar fome, lá vou fazendo alguns pratos simples...

Um dos meus preferidos é ervilhas com ovos - versão vegetariana, claro, sem chouriço ou bacon...


Aqui fica a receita simplificada...

Faço um refogado na panela de pressão com azeite extra virgem, cebola (tenho usado a cebola já picada congelada do Pingo Doce - quando tento picar cebola ficam uns bocados enormes...) e alho.

Junto as ervilhas congeladas (ou ervilhas com cenouras congeladas) e adiciono alguma água de modo a tapar as ervilhas.


Fecho a panela e depois da panela começar a deixar sair o vapor (há algum termo mais técnico para isto?), conto 15 minutos, com o lume no mínimo (gosto das ervilhas bem cozidas).

Depois das ervilhas cozidas e do vapor sair da panela, abro-a e faço um espacinho no meio das ervilhas onde coloco o ovo, em lume brando. E já está!




16/04/2013

Lidar com o email - a forma minimalista

O email é um dos maiores sugadores de tempo dos dias de hoje. Muitos de nós vivemos nas nossas inboxes, verificando o email a toda a hora, até mesmo antes de ir dormir, como se o mundo acabasse caso não o fizessemos. Eu, felizmente, tenho estado cada vez menos tempo online (cortei em várias coisas), mas o email é mesmo necessário, sobretudo para o trabalho. No entanto, já não deixo que seja o email a controlar o meu tempo.

Quando ver o email

Apesar do que dizem muitos especialistas em produtividade, eu tenho que ver o email logo de manhã (e não sou a única); apercebi-me de que consigo focar-me melhor no trabalho se souber que já resolvi ou tratei de coisas que entretanto chegaram por email. Ter a caixa de entrada limpa traz-me mais calma, de facto. Mas não vejo o email às 6h da manhã quando me levanto, mas sim por volta das 9h, quando chego ao trabalho. Também não consigo ver o email só duas ou três vezes por dia; prefiro ver mais vezes e ter poucos emails de cada vez. 



Mensagens recebidas

Como disse, gosto de ver a caixa de entrada a zero, portanto é importante limitar as mensagens que lá chegam. Para tal, anulei a maioria das subscrições que me chegavam, assim como notificações do facebook e de outras redes sociais.

Quando responder

Os emails de trabalho ou outros importantes são logo processados, ou seja, respondo e arquivo. Emails de trabalho que requerem uma resposta mais elaborada ficam na inbox para que não me esqueça deles. Emails pessoais não urgentes... estes tenho demorado algum tempo a responder... Costumo ir juntando os emails e respondo a todos num dia só, geralmente ao fim de semana, todas as semanas ou quinzenalmente.

Como responder

Para não perder muito tempo com email, sobretudo com emails não relacionados com trabalho, comecei a dar respostas muito curtas e directas. Quando comecei a usar email regularmente, há 12 anos, escrevia como se de uma carta em papel se tratasse. Agora não. O email é um meio de comunicação mais informal e as minhas mensagens e respostas mais ainda. 

Em mensagens para pessoas com quem tenho confiança, nem sequer assino Rita, mas sim R, e não costumo escrever bom dia, boa tarde ou algo do género; um Oi, quanto muito. Já dei respostas de uma palavra só (ok ou sim) e às vezes só escrevo uma coisa rápida no assunto e nada no corpo da mensagem (por exemplo, liga-me). Em mensagens para pessoas com quem tenho menos confiança ou emails mais oficiais, escrevo como deve ser, claro!

Muitas leitoras devem estar familiarizadas com o meu minimalismo nos emails. Recebo muitos emails de leitoras que me contam as suas histórias, como é que mudaram as suas vidas graças a este blog - e eu adoro ler estes testemunhos! Leio tudo, com muito gosto, mas dou sempre respostas curtas...

Organização do email

Como sabem, sou fã do Gmail e todas as minhas contas de email, incluindo a do trabalho, são recebidas numa só conta do gmail (mais dicas sobre o gmail aqui e aqui). Simplifiquei as pastas que tinha no gmail e actualmente tenho três pastas (work, blog, pessoal) com várias sub-pastas (por exemplo, archive e waiting).

Email no smartphone

Eu estou rendidíssima ao smartphone e muitas vezes de manhã, antes de sair de casa, verifico rapidamente os emails no telefone e apago logo o que não interessa, para ter menos emails na inbox quando chegar ao trabalho. Não me dá muito jeito escrever no telefone, mas para ler e apagar, é óptimo!

E vocês, como é que utilizam o email no dia a dia?

14/04/2013

Ultimamente... via instagram

É isto que adoro nos hotéis do norte da Europa... posso fazer chá à vontade no quarto! 

 Hoje esqueci-me que sou vegetariana...

 Big Ben

 As primeiras compras em Swansea, País de Gales - comida.

 A congelar em Londres

 É isto que devia haver cá. Ciclovias dignas desse nome.

Leitura no avião com chá Starbucks.

 Desesperadamente tentando gastar as libras no aeroporto.

Swansea. Belo sítio para fazer um piquenique. Do lado direito é a praia.

12/04/2013

A vida simples de pessoas reais - Ana


Conheci este blog há poucos meses, e já nem sei como vim aqui parar, mas ainda bem que o encontrei!
Sempre fui uma pessoa extremamente organizada e metódica, mas infelizmente muito apegada à chamada tralha.
Deitar qualquer coisa fora parecia sempre custar-me horrores - este vestido velho que não uso há 10 anos... mas... gosto tanto dele, vou deixá-lo no armário só para olhar para ele de vez em quando. Livros velhos, CDs e DVDs que nunca mais ouvi nem vi, pequenas bugigangas... a coleção de coisas crescia, a organização da tralha ficava cada vez mais difícil, mas deitar fora nem me passava pela cabeça...

A maior mudança que senti em mim quando comecei a ler este blog e, mais tarde, ao pesquisar um pouco sobre minimalismo, foi perceber de uma vez por todas que as coisas... são simplesmente isso, coisas. Não são as coisas que nos trazem verdadeiramente felicidade! Pelo contrário, atafulham-nos a casa, roubam-nos tempo, ocupam-nos o espaço... O primeiro passo foi fazer uma grande limpeza ao roupeiro e gavetas. Livrei-me de muita coisa: algumas coisas foram direitas ao lixo, outras dei, outras vendi. E eu, que tinha sempre o armário e as gavetas a abarrotar, dei por mim a ter finalmente espaço para arrumar tudo!

O segundo passo foram os livros. Adoro ler, mas porquê ter centenas de volumes a ocuparem espaço quando já não tenho interesse em reler muitos deles? O trabalho com os meus livros ainda vai a meio, mas por enquanto já dei muitos e já vendi alguns, e planeio continuar com uma grande limpeza e libertar muito espaço nas estantes. Optei por comprar um Kindle (usei o dinheiro das vendas das minhas roupas usadas) e foi a melhor coisa que fiz. Concordo em absoluto que nada substitui o toque e o cheiro de um livro, o virar das páginas... mas poder ter centenas de livros em formato digital num aparelhinho leve e pequeno, e deixar de andar carregada (pois gosto de levar um livro comigo para todo o lado) não tem preço!

Aos poucos, a minha vontade de 'destralhar' aumenta e, melhor que isso, a minha relação com os objetos e o consumismo mudou bastante. Nunca fui pessoa de fazer muitas compras mas, ainda assim, comecei a aperceber-me de que muitas vezes sinto vontade de comprar algo que simplesmente não é útil, nem particularmente bonito, e que nem sequer preciso... Comecei a perguntar a mim mesma, perante a decisão de comprar ou não um determinado objeto ou peça de roupa: «vale a pena ocupar espaço com isto? E preciso mesmo mesmo de o comprar? E é verdadeiramente bonito/útil?». Na maioria das vezes a resposta é 'não'. Sinto-me, de certa maneira, muito mais livre. Prefiro ter poucas peças de roupa, mas que uso bastante, do que encher o roupeiro com peças bonitas mas que por um motivo ou outro nunca uso muito, chegando a sentir-me culpada pelo dinheiro que gastei nelas, para nada.

Achei também muito inspirador o post acerca de «viver sem objetivos». Sou uma pessoa muito perfecionista e tenho tendência a pressionar-me a mim mesma para cumprir objetivos num curto espaço de tempo. Aliás, quando comecei a leitura desse post senti-me quase horrorizada... «como assim, viver sem objetivos?!». Depois de compreender melhor o que verdadeiramente significa viver sem objetivos, parei um pouco para pensar e percebi que é uma filosofia de vida maravilhosa. Para já, permitiu-me começar a separar quais os objetivos/tarefas verdadeiramente importantes para mim e para a minha vida, e focar-me neles, sem gastar tempo e preocupações com o que no fundo não interessa.

Também a minha vida virtual levou uma reviravolta, pois apaguei muitas contas que já não usava e comecei finalmente a desinscrever-me das toneladas de newsletters que, nem sei bem como, choviam no meu e-mail às dezenas semanalmente. A própria caixa de entrada levou uma boa limpeza: apaguei centenas de mails e comecei a adotar o método de apagar imediatamente o que não é importante. Para quê ficar ali a ocupar espaço??

A minha jornada ainda agora começou, mas espero continuar a aplicar no futuro os conceitos minimalistas que melhor se aplicam à minha vida e maneira de pensar. 

Resta-me agradecer-te por me teres 'iniciado' neste novo mundo, pois nunca pensei que fosse tão fácil sentir-me bem, leve, e despreocupada (até certo ponto!!). E, quanto às restantes leitoras, desejo-vos «destralhanços» felizes! :)

Ana Gonçalves




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10/04/2013

Como começar a praticar yoga



O yoga tem muito que se lhe diga. O yoga é toda uma filosofia de vida – não é só a parte física, aquelas posturas com ar muito complicado que vemos em fotografias. As posturas – os asanas (lê-se ássanas) – são apenas uma das partes do yoga. Mas é sobre elas que vou falar hoje, pois representam o lado do yoga mais conhecido de todos nós.

Quem acompanha este blog há algum tempo sabe que recentemente comecei a fazer meditação, tornei-me vegetariana e iniciei-me no yoga. Resumidamente, nunca me senti com tanta energia e tão bem disposta e alegre como agora. Os benefícios do yoga e da meditação, tanto para o corpo como para a mente, são bem conhecidos e comprovados cientificamente.

Já recebi emails de leitoras que dizem que já praticaram yoga e agora, desde que comecei a falar sobre isso aqui no blog, apanharam novamente o bichinho do yoga e voltaram a praticar. Fico muito feliz, mesmo! O yoga (e a meditação é uma das partes do yoga) é mesmo uma actividade capaz de mudar vidas. Relembro o caso da Nathalie, que sofria de esclerose múltipla e curou-se graças a uma mudança no seu estilo de vida, que incluiu simplificação, vegetarianismo, reiki, yoga e meditação.

Mas, para quem nunca praticou yoga, como começar? Como já várias leitoras me questionaram acerca disto, vou partilhar o que aprendi nestes últimos tempos. Disclaimer: eu não sou professora de yoga nem especialista no assunto!

Eu nunca tinha feito yoga, mas sempre fiz desporto, incluindo pilates. O pilates partilha muitas posturas com o yoga, por isso penso que para quem tem experiência de pilates, a iniciação no yoga será mais fácil. Já nem me lembro como é que me lembrei de começar a praticar yoga. Acho que foi uma coisa inconsciente, que veio cá de dentro, da alma – tal como o deixar de comer carne e peixe…

Já tive (e tenho) aulas de yoga tibetano, mas não tem nada a ver como o conhecido hatha yoga (o yoga “normal”, o que costuma ser praticado nos ginásios). Como tenho bem consciência do meu corpo, ou seja, tenho noção se tenho as costas direitas ou curvas, se tenho os joelhos fletidos ou não, mesmo sem um espelho à frente, comecei por pesquisar vídeos de yoga no youtube, para fazer em casa. A ideia era fazer um bocadinho de yoga, sobretudo alongamentos, à noite, antes de me deitar.

Foi assim que descobri o Ekhart Yoga. Graças ao canal noyoutube, cheguei ao site e adorei! Fiz a subscrição e desde aí não parei. A ideia inicial de fazer alongamentos à noite evoluiu para aulas de yoga de manhã e muitas vezes à tarde também. Comecei logo a ver efeitos positivos no meu corpo e disposição e pronto, o bichinho ficou… Um mês depois de ter começado com as aulas online, fui pela primeira vez experimentar uma aula de yoga no ginásio. O professor mostrava uma versão simples e uma versão avançada de cada asana – fiz quase sempre as versões avançadas. No fim da aula, o professor disse-me que eu já devia fazer yoga há muito tempo… Não, há 1 mês, disse eu. Fiquei mesmo contente e com vontade de praticar mais e aprender mais sobre esta filosofia. Dois meses depois, já consigo fazer asanas mais complicadas como a minha preferida, parsva bakasana (e começamos a aprender os nomes estranhíssimos, em sânscrito, das asanas). Mas, como disse, o yoga não é só conseguir fazer essas posturas complicadas – o yoga é muito mais que isso. A parte física do yoga é apenas uma pequena parte (mas mais sobre isso num outro dia).

 Parsva bakasana

Se queres experimentar o yoga e já tens experiência de pilates, penso que não terás problemas em seguir um vídeo online. Se nunca fizeste nenhuma destas coisas, talvez o melhor seja começar num ginásio, com um professor, para que ele possa logo de início corrigir o alinhamento, para não fazeres coisas mal feitas que poderão até ser prejudiciais em vez de benéficas. Se tens consciência do teu corpo e da tua postura, podes experimentar os programas para principiantes do site que referi, o Ekhart Yoga, onde tudo é explicado ao pormenor (mas sempre em inglês).

Mais alguns conselhos:

- pratica yoga de estômago vazio
- antes da prática do yoga há sempre uns minutos de meditação, para nos acalmarmos e centrarmo-nos
- a prática do yoga deve acabar sempre com um relaxamento, em savasana (uma postura deitada no chão, de barriga para cima), de pelo menos 10 minutos (o relaxamento final é mesmo importante)
- para praticar yoga em casa, basta um tapete e roupa confortável (às vezes faço as práticas menos puxadas de pijama)
- para praticar yoga é necessária concentração; não interrompas a prática para atender o telemóvel!

Adho mukha svanasana (a sério, tirei a foto nessa posição...)

Espero sinceramente que o bichinho do yoga pegue! Se experimentares, depois diz-me como correu! E se tiveres perguntas, terei muito gosto em (tentar) responder!

08/04/2013

Gravidez, parto e bebés

É o tema desta semana dos 5 ebooks do Bundle of the Week. Se estás grávida e queres saber mais sobre a gravidez, o parto e os primeiros tempos do bebé, estes ebooks são para ti!


Por 7.40 USD (cerca de 6 euros), os 5 ebooks incluídos no pacote são:


Fearless Birth by Kristen Burgess
Unbound Birth by Jennifer Yarbrough
Breast to Bib by Kate Tietje

06/04/2013

Ultimamente... via instagram

Ervilhas com ovos escalfados, versão vegetariana. Um dos meus pratos preferidos!

 Os senhores da Margão mandaram-me estas coisinhas todas! Obrigada!

 Depois de ler o livro duas vezes, finalmente vi o filme. Comer, Orar e Amar. O livro é melhor.

 Provavelmente a minha asana preferida: parsva bakasana!

 I heart home!

Juntando as minhas roupas mais quentes para ir para norte.

Yoga em casa. Eu estava mesmo em downward facing dog quando tirei a foto. Os gatos não me largam... 

A leitura para o avião, o autocarro, o comboio - ou como bem aproveitar um dia inteiro em viagem.

05/04/2013

A vida simples de pessoas reais - Rita

Olá! Eu sou a Rita, tenho 30 anos, vivo em Vila Nova de Famalicão e tenho uma Vida Simples e Feliz!

A minha forma de estar na vida regida por alguns princípios do Minimalismo começou muito antes de eu estar familiarizada com os Magníficos e Inspiradores Blogues The Busy Woman and the Stripy Cat e Zen Habits, os quais me foram apresentados pela minha Querida e Grande Amiga Ana.

Desde sempre que fui uma pessoa extrema e exageradamente organizada (digo-o desta forma, porque esta minha maneira de ser causava-me/causa-me ainda alguma ansiedade, o que é mau). Planear sempre foi a minha palavra de ordem! Tudo direitinho, arrumadinho, no sítio, sempre foi para mim algo de extrema importância (continua a ser...mas mais leve). Aliás a vida a dois (que teve início há 3 anos) começou por ser complicada dadas as minhas “taras e manias”! 

Até que um dia o R., meu namorido, lembrou-se que gostava de ter um animal cá em casa. E eu entrei em pânico! Óbvio! Só pensava em coisas sujas! Desde animais de gaiola ele atreveu-se a lançar a ideia de um cão à qual (ainda hoje não percebo porquê) eu me “encostei”...Sim, ele é que pesquisou, leu, informou-se (não tenho paciência para tal) até que chegamos à raça adequada para Apartamento. Resumindo, graças ao meu cãozinho eu tive que começar a eliminar tapetes, almofadas, coisas pousadas no chão….enfim! O meu cãozinho fez com que eu começasse a DESTRALHAR a minha casa. E eu toda contente por ter cada vez menos tralha (post dedicado a ele). 

Sim, porque sempre desejei ter menos tralha, mas aos olhos dos outros e mesmo do R. “parecia mal”… Dizem alguns “ui…não tens tapete junto ao sofá!!” E eu hoje digo, NÃO!!! E não faz falta nenhuma! “Ui, não tens mesa de apoio?” e eu: Não e Não faz falta nenhuma! Etc…

Há mais de meio ano atrás (Maio de 2012), eu comecei a sentir necessidade de mudar…procurei até ajuda porque andava num estado de ansiedade tal…dadas várias mudanças/circunstâncias da minha vida e fora-me sugerido que ABRANDASSE. E que me dedicasse ao que realmente gosto de fazer e que me faz Feliz entre outras coisas… 

Então no dia 1 de Abril nasce o meu Blogue e a partir daqui começou a minha jornada pelo Minimalismo! Um dia, no trabalho, em conversa com a Ana lembro-me de lhe falar que andava a escrever para relaxar e mostrei-lhe o meu blogue e tal…e ela apresentou-me o blogue da Rita e do Leo e eu identifiquei-me de imediato! Claro! Tornaram-se Inspirações diárias e para a vida… Lembro-me de no dia em que a Rita colocou um post sobre ter tirado os Canais Cabo e a minha Amiga Ana me dizer algo do género : “Tu já eras minimalista”, sim porque eu já o tinha feito há muito tempo! 

No entanto, a Rita e o Leo e as partilhas com a Ana, inspiraram-me a livrar-me de tralha em todos os cómodos da casa. Até o meu 4 patas tem só o necessário.  Dei Muita Roupa, Lençóis, toalhas de banho, utensílios de cozinha…enfim..muita coisa mesmo! Outras foram para o lixo, outras estão guardadas. Tudo é mais fácil para limpar e manter organizado no dia-a-dia. 

Tento dedicar-me às minhas Corridas que tanto prazer me dão, ao Rugby e à minha Equipa, passeio mais tranquilamente com o meu 4 patas, tento ter momentos em que não faço nada. Tento relaxar e não pensar em nada nem que seja por 1 minuto em qualquer sítio que esteja! Gosto de correr e focar-me em mim, no que estou a fazer. Gosto de não andar a correr no dia-a-dia. Gosto de ter ABRANDADO. Sim porque eu abrandei…(há dias e dias, ok), mas no geral eu tento focar-me no aqui e agora e no que mais Feliz me faz, valorizo mais o menos, e tento ter cada vez menos compromissos. Há uns meses atrás martirizava-me porque tinha este e aquele compromisso e não queria estar\comparecer, mas tinha medo que os outros me julgassem mal. Agora simplesmente não me importo. Tornei-me flexível ao imprevisto! Coisa que me apavorava. Hoje em dia se as coisas não correm como estava delineado, paciência, não há crise nenhuma. 

Eu sou Feliz em minha casa, ao lado do R. ao lado do meu 4 patas. Sou Feliz quando passo uma tarde de sábado com a minha Mãe que adoro. Adoro ler os meus Blogues favoritos e escrever no meu aquilo que bem me apetece. E pronto, isto satisfaz-me MUITO! Bem sei que alguns estranham eu não ir a único shopping, eu não me interessar praticamente nada pelo que está na moda, não me interessar por ver a casa da Y. que agora tem uma mobília nova, nada! Aliás, outro grande princípio ao qual sou muito fiel é não ter apego a nada material, nada! E eu não tenho. Palavra que não. Gosto de ter aquilo e só apenas que efectivamente uso! Agora, quase sempre que entra uma nova peça de roupa, uma outra sai fora! Eu e o R. até temos sempre uma saca num armário onde vamos pondo coisas para dar. Quando uma sai cheia, coloco logo outra e é incrível como cada vez mais me vou livrando de coisas que mantinha guardadas por estimação apenas! Sim, porque não têm qualquer valor prático, nem mesmo sentimental!

Gosto de gostar do que tenho e do que sou! Gosto de me sentir plena e não desejar muito mais do que aquilo que já tenho, do que já sou!

Sinto que preciso de mudar ainda mais um pouco…Mas o importante é que já comecei a viagem e “aqui 
estou” eu Feliz e Satisfeita!

Muito Obrigada Rita pela inspiração que me tens dado e a todos os que também partilham desta forma de estar na vida!

Rita, Vou Apontar


~

Queres participar? Envia-me um texto a contar a tua jornada em direcção a uma vida mais simples para o email rita (at) busywomanstripycat.com, com o assunto "guest post". Obrigada!

03/04/2013

Como adicionar botões para redes sociais ao blog

(tipo aqueles que estão ali de lado)

Há imenso tempo que queria pôr uns botões para as várias redes sociais onde me podem encontrar e para o email. Finalmente descobri como fazê-lo e, a pedido de algumas leitoras, aqui fica um pequeno tutorial...

1. Fazer/descarregar os botões
Os botões podem ser feitos por quem tiver jeito para isso. Como eu não tenho jeito nenhum, encontrei este site que tem os botões em várias cores. Escolhi uma das cores e foi só fazer o download das imagens para o computador. Depois apaguei os que não me interessavam e fiquei com estes:



2. Colocar os icons no Photobucket
Abre o Photobucket (é grátis e para entrar pode ser através do facebook ou Twitter) e clica "upload" para pôr os icons no Photobucket.

3. Abrir um documento no Word 
Num documento do Word escreve o seguinte código, uma vez para cada site que queres linkar com os botões (no meu caso, foram 6 vezes, 1 em cada linha):


4. Completar o código
Substitui EndereçoDoSite pelo endereço do site a que queres ligar cada botão (as aspas são para ficar!).

No Photobucket, vai à Library, onde aparecem os icons, e passa o rato por cima da roda dentada em cada icon. Aparece uma lista de opções. Clica em Get Links e depois no Direct link (fica logo copiado).



No Word, selecciona o texto a amarelo ImageDirectLink e cola o direct link. Repete para cada icon.

Se quiseres os botões mais pequenos, acrescenta width="40px"> após "ImageDirectLink".

Ficas assim com uma lista de vários códigos, um para cada botão que escolheste. Como puseste cada código numa linha, eles estão separados por parágrafos. Elimina os parágrafos para que os vários códigos fiquem seguidos. Por fim, selecciona e copia todo o texto.

Para o botão do email, não basta pôr o endereço de email. Tem que ser da seguinte forma:
mailto:nome@sitio.com
Nos restantes sítios, é só mesmo o endereço, por exemplo: http://www.pinterest.com/nomedapessoa


5. Adicionar os botões ao Blogger
Entra no Blogger - Esquema - Adicionar uma miniaplicação. Escolhe HTML/Javascript e cola o código que copiaste do Word para a janela, onde diz Conteúdo.



Grava e lá estão no blog os botõezinhos a linkar para as redes sociais!

PS - Estas instruções são baseadas neste post.
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