02/02/2013

É difícil não ter expectativas

Um dos princípios que o Leo Babauta refere para viver uma vida sem esforço (no seu livro The Effortless Life) é não ter expectativas. Como ele diz, a maioria do stress, irritação, desapontamento, frustração e raiva que sentimos vêm das expectativas que temos, mas as coisas, invariavelmente, não correm como queremos. O Leo diz que devemos deitar as expectativas fora. Não precisamos ficar desapontados ou zangados com as coisas - ou ficamos um bocadinho mas depois deixamos ir...

Esta semana aconteceram duas coisas que me fizeram pensar nisto.

A primeira foi uma pessoa profissionalmente próxima de mim que desistiu do projecto em que estava envolvida connosco, por motivos financeiros e pessoais. Foi mais de uma semana de trabalho intenso para o lixo e muito dinheiro gasto para nada. Não fiquei chateada nem triste. As coisas são como são. Nesta situação consegui deixar ir as minhas expectativas e não pensar mais no assunto.

A segunda foi a festa de anos de um dos meus filhos. Marquei o sítio, fizemos a lista de meninos a convidar e entregámos os convites. De 13 convites entregues, apenas 4 pessoas me telefonaram a responder. Não me chateia que as pessoas não possam ir à festa - o que me chateia mesmo é as pessoas não responderem ao convite. Custa assim tanto mandar um sms a dizer que o filho não pode ir? Já fiz muitas festas para os miúdos e foi a primeira vez que isto aconteceu - em 13, 9 pessoas nem sequer responderam. Não consigo evitar ficar chateada. Não é por mim, que quantos menos forem, menos pago, mas pelo miúdo. Começo logo a pensar no porquê de tanta gente não responder... será que não gostam de mim? (eu não conheço a maior parte dos pais,  por isso não deve ser esse o problema) Será que os miúdos não gostam do meu filho? (acho que ele é popular, e os miúdos costumam querer ir às festas todas, gostem ou não do aniversariante) Será que as pessoas não querem gastar dinheiro em presentes e optam por ignorar o convite? Ou será que os miúdos enfiam os convites nas mochilas e esquecem-se de os entregar aos pais? (os meus nunca se esqueceram de me entregar os convites...)

Portanto, estou chateada. Sim, tenho expectativas. Quando convido alguém para uma festa, espero uma resposta, seja ela positiva ou negativa. 

E isto leva-me a outro conceito - a equanimidade. A equanimidade é uma das 4 nobres verdades do budismo e significa, resumidamente, ter serenidade de espírito. É não julgar as coisas, não classificá-las como boas ou más. A equanimidade pratica-se com a meditação e permite-nos viver no momento presente sem sofrimento.

Em relação à primeira situação que descrevi, consegui não julgar, não classificar - e portanto, estou em paz com o que aconteceu. Em relação à segunda situação, não consigo. Estou chateada e com vontade de fulminar com o olhar estes pais que não respondem ao convite.

Portanto, vou meditar um pouco para ver se isto me passa...

Actualização 3/Fev
No sábado ligaram mais três pessoas. Portanto, 6 pais não disseram nada. Praticamente metade.

O miúdo nunca se chateou com isto - eu é que fiquei chateada com a situação. Mas felizmente que no sábado fui fazer o nível 1 de Reiki... As pessoas são mal educadas, esquecidas, despreocupadas, distraídas? O problema é delas, não é meu. E acredito na lei do Karma.
Foram 9 miúdos à festa, incluindo os meus 2, e foi uma festa fantástica!

37 comentários:

  1. Sabes que mais?
    És humana... tocou-te no que é mais importante para ti, provavelmente: o respeito :)
    Beijinhos!

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    1. Tens razão! =)

      A festa já foi? É porque há sempre aqueles pais que se diz: por favor, confirme até dia 23 e a festa é dia 25, mas eles lembram-se de confirmar quando? Dia 24, of course.
      *exemplo.

      Não te rales muito com isso =)

      O teu filhote ficou triste?

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  2. Considerando a hipótese das crianças terem esquecido o convite na mochila, será que valeria a pena telefonar para os pais? Por vezes esqueço de confirmar também :-)

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  3. Paulina Reys02/02/13, 10:03

    Lá diz o ditado, ninguém é de ferro! É mesmo chato. Eu ficaria na mesma.
    beijinhos

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  4. Oi Rita, no fundo tem tudo a ver com o respeito pelo outro, pela preocupação, as pessoas estão cada vez mais "desligadas" umas das outras, claro que acabamos por deixar ir esses sentimentos, de frustação, desapontamento, mas que moi, moi!

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  5. Infelizmente é pratica comum hoje em dia, e muitas vezes depois aparecem na festa e nem dizem nada, se os confrontarmos desculpam-se pela falta de tempo...já me aconteceu (vezes demais) agora optei por convidar 4 ou 5 amigas daquelas chegadas em que eu e os pais já temos alguma convivência, vão ao cinema, almoçam e depois os pais vem busca-las, mais simples, menos confusão e elas adoram pois sentem-se crescidas :-)

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  6. Também luto com este aspecto, penso que muitas vezes tantos problemas desapareciam ou ficavam pequeninos... mas é mesmo muito difícil. E a falta de consideração e ou gentileza da parte de outros é quase impossível de nos deixar indiferentes...

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  7. Eu sou movida a sonhos (que aqui podemos comparar a expectativas) sem isso não me mexeria...

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  8. Tenho um blogue e uma página no facebook pessoal e outra do blogue, tenho muitos "amigos" na minha página pessoal, na hora de os convidar para gostarem da minha página do blogue, lá se vão as minhas expectativas...
    O que é que eu posso esperar de pessoas que conheço para clicarem na minha página?
    Ok podem não gostar e já pensei nisso, mas quando essas mesmas pessoas nos dizem que vão regularmente ao nosso blogue e depois não clicam gosto isto pode querer dizer alguma coisa.
    Bem sei que a tua história é mais revoltante, tens de lidar com as tuas emoções e dos teus filhos e isso deve doer muito mais.
    Acho que as pessoas estão cada vez mais mesquinhas e egoístas, estão-se nas tintas para o que se passa fora do umbigo delas, mas existe uma lei do retorno na qual eu acredito muito, tudo o que eu fizer bom ao mau terei sempre de retorno.
    E gosto sempre de pensar "aquilo que não me mata, torna me mais forte" e lá continuo eu a partilhar coisas para quem gosta de receber :)

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  9. Rita, penso que ficaste chateada porque uma coisa é as tuas expectativas ficarem frustradas. Outra é as expectativas do teu filho ( que são também tuas, mas de uma forma diferente)... Se fosse uma festa para ti, penso que terias lidado da mesma forma que lidaste com a outra situação. Eu já aplico esse princípio há bastante tempo ( não sabia que havia quem escrevesse sobre o mesmo) e sou uma pessoa muito mais feliz :)

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  10. Não somos perfeitos, nem sempre conseguimos ser superiores e relevar coisas que nos irritam ou magoam. Acho que nesse caso não há justificativa para os pais: as crianças adoram festas de aniversário, porque não levá-las? Se alguém tivesse algum impedimento, teria de avisar, é o mínimo que se espera.
    Ocorreu-me agora que talvez a festa tenha sido marcada para um dia de semana. Se foi assim, então o comparecimento tende a ser bem menor do que seria num fim de semana. A maioria dos pais trabalha, e fica difícil levar e buscar as crianças, digo por experiência própria.
    Acho que você não conseguiu evitar a frustração e a raiva porque isso mexeu com o que temos de mais precioso: os filhos. Isso só a torna mais humana, mais simpática...

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  11. Olha Rita, o ano que passou foi muito bom, principalmente nessa questão das expectativas, em particular aos amigos... Foi realmente um acontecimento iluminador, mas não posso obrigar as pessoas a quererem estar comigo. Logo surge a conversa com eles, o perdão e seguir em frente na caminhada!

    Beijinhos

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  12. Rita,
    Estou lendo seus textos e um livro do Leo Babauta. Todos estão me ajudando muito a me organizar, identificar o que é essencial, simplificar e ter uma vida melhor. Valorizando e direcionando minhas energias para o que realmente importa!
    Em várias situações, também me vejo como você...Chateada e com um "bolo" entalado na garganta. Só meditando, aprendendo com as experiências e o passar do tempo. Também acredito que esta troca que você faz com as pessoas que lêem o seu blog, ajuda muito. Pelo menos, a mim!!
    Abraços brasileiros,
    Fabiana Caetano.

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  13. Ui! Não ter expectativas é mesmo muito difícil! Não consigo e sou exagerada... fico feliz por teres conseguido lidar pelo menos com o primeiro caso, parece-me já bastante!

    Eu nunca consigo e invejo quem consegue... Boa sorte!

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  14. Senti-me da mesma forma quando pedi a você os links dos blogs que segue , pois estou de gatinhas no assunto e você não respondeu.

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    1. Caro anónimo/a, os blogs que cada pessoa segue é uma coisa pessoal, não acha? De qualquer forma, eu já partilho imensos links para outros blogs aqui, portanto é uma questão de estar atento/a...

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  15. Como eu te percebo. Todos anos tem-me acontecido isso um ou outro menino que os pais não dizem nada parece que ignoram o convite eu acabo por não contar com essas crianças mas penso que exemplo estão a passar aos filhos as pessoas já não assumem os seus actos e responsabilidades? Não podem, não podem mandam uma sms não precisam de encarar ninguém de frente e pronto. É pena é que nisto tudo as crianças é que sofrem porque os amiguinhos não vão e no teu caso é muita diferença. Não sei mais que te diga só sei dizer que é triste.

    Bjs

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  16. Já encontrei convites com semanas de atraso dentro dos livros dos meus filhos, a resposta deles é que ou nao queriam ir, já iamos a algum lado ou que era o fim de semana do pai ainda houve o comentario que não ía alguem que eles queriam que fosse.
    Tentei explicar que era melhor avisar para nao contarem e poderem convidar mais alguem.
    Depois de passarem pelo mesmo poderão ter mais respeito.
    Boa Sorte para as proximas festas.
    Parabens pelo Blog

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  17. no que toca a equanimidade, tenho muito a trabalhar. tenho muitas expectativas em relação a tanta coisa... já fui pior, mas ainda falta um longo caminho.

    beijinho

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  18. sim concordo, acima de tudo pensas-te no teu filho que provavelmente ficou triste, nao so por eles nao irem como por nem se terem dignado a responder. Sim sem duvida nao devemos julgar e gosto da ideia de nao ter expectativas, mas tb ha o respeito pelos outros e uma sms a dizer: agradeco muito o convite mas o meu filho nao vai poder ir, era 1m que ia fazer toda a diferenca, demonstrava respeito pelo outro. se todos nos respeitassemos e nao nos esquecece-mos destes pequenos gestos o mundo era bem melhor. afinal a felicidade e feita de pequenos gestos, mas as pessoas so ligam a grandes acontecimentos.
    pensa nos 4 que vao, provavelmente vai ser uma festa mais cosy e o teu filho vai gostar imenso dos que vao :)

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  19. Olha, falei do teu blogue aqui: http://donadecasa.blogs.sapo.pt/463625.html , só para caso de quereres saber!
    Bom fim de semana (olha, não te vai servir de consolo, mas já me aconteceu o mesmo. É d'uma pessoa se passar dos carretos, mas infelizmente a educação é um bem que não se vende no LIDL... e já agora conta: quantos é que aparecerem MESMO?)
    B'jinhos!

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  20. Dói sim!... Compreendo-te perfeitamente e sentiria o mesmo...
    Aliás, sinto sempre isso quando o meu pequenito, meiguinho por natureza, tem demonstrações de afeto com outras crianças que o ignoram e o afastam... corta-me o coração...
    Enfim...

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  21. Olá, Rita!

    Já passei por experiência semelhante. Eu me alegraria pelos quatro que responderam! Estes, sim, importam. Não perderia muito tempo pensando nos outros nove.

    De resto, retomo o comentário do anónimo lá de cima: já deixei aqui algumas perguntas que jamais foram respondidas e sugestões que foram, aparentemente, ignoradas. Não levo pelo lado pessoal, nem fico ofendido, pois penso que não tens a obrigação de responder, nem de acatar sugestões (sobretudo aquelas vindas de anónimos, como eu) neste espaço que é teu, onde tens a liberdade de escrever o que quiseres, se quiseres, quando quiseres. Mas há quem se sinta magoado e frustrado, pois cria a expectativa de uma resposta tua - que, em alguns casos, seja lá por que razão, nunca virá.

    Soa banal, mas assim é a vida.

    Abraço,
    L.

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    1. Caro L.,
      como disse, eu não tenho a obrigação de responder a comentários, muito menos de anónimos. Se eu respondesse a todos os comentários, não fazia mais nada na vida. Além disso, a resposta à maior parte das perguntas que me fazem podem ser encontradas no blog ou nos comentários de outros leitores. É uma questão de procurar. Se for uma questão mesmo muito importante, é mandar um email - aos emails respondo, mesmo que demore alguns dias/semanas. Quanto às sugestões, não sei a que sugestão em específico se refere, e mais uma vez, como disse, eu não tenho obrigação de acatar sugestões. Até posso seguir alguma sugestão, mas sou obrigada a partilhar isso aqui no blog? Não me parece.
      Se as pessoas ficam magoadas e frustradas porque criam expectativas, o problema não é meu. Isto é um blog. Quem quer lê, quem não quer, não lê. Como blogger, não tenho a obrigação de responder a todas as questões nem de dar conselhos nem fazer terapia.
      Mas como já referi em cima, a maior parte das questões que ficam sem uma resposta minha, é porque essa resposta pode ser encontrada no blog... E se as pessoas que me lêem o fazem com a devida atenção, já deviam ter percebido que eu estou a tentar passar o menos tempo possível agarrada ao computador e ocupar-me apenas do que é essencial para mim - e responder a certas perguntas (não estou a dizer que é o caso das suas), não se enquadra nessa categoria...

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    2. Exatamente, Rita. É também o que penso. Achei o comentário do "colega" anónimo um tanto deselegante ("[S]enti-me da mesma forma..."), por isso minhas observações. Tenho a impressão de que a leitura de blogs cria uma relação muito peculiar entre blogger e leitor, marcada por uma certa ilusão de proximidade entre quem escreve e quem lê. O anónimo acima parece enxergar no blogger um prestador de serviços. Mas pode ser que eu esteja enganado e ele tenha tido apenas um "bad day".

      Abraço,
      L.

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    3. Eu por acaso acho curioso como este blog passa uma imagem de tanta disciplina e auto-controlo, mas depois à mínima percepção de crítica a Rita dispara por todo o lado. Já o verifiquei também em outros comentários... Não tendo eu qualquer relação de proximidade e apesar de ler e gostar do blog, seria positivo moderar esse mau-feitio virtual.

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    4. Eu sou directa, digo o que tenho a dizer, e acho que é uma das minhas melhores qualidades. De qualquer modo, e se acompanha o blog desde o início, já deve ter percebido que a minha vida nestes últimos tempos têm sido de grande aprendizagem e evolução, os quais partilho aqui no blog. Quanto ao meu mau feitio virtual, não concordo. Sempre fui educada nos meus comentários. Directa, sim, sem papas na língua, e isso é o que muita gente não gosta.
      Grata pelo seu comentário, mas parece-me incoerente que se esconda atrás de uma identidade anónima... mas isso é o que todos os leitores fazem... quando é para criticar, é sempre em anonimato. Portanto, não vejo moralidade nestes comentadores anónimos. E sim, dá-me prazer picá-los. É como as pessoas que dizem mal nas nossas costas, mas à nossa frente está sempre tudo bem. Acho triste.

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    5. Posso dar uma sugestão, falando também como "anónima"? Experimentem enviar um e-mail à Rita, eu tenho obtido sempre resposta ;)
      Cumps,
      Helena

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    6. Vá, não seja por isso, chamo-me Isabel Coelho e sou do Porto. Não tenho conta criada, nem escrevo blogs, portanto daí ser "anónimo". Não pretendi ser incoerente com isso, simplesmente continuo a sentir-me "anónima" apesar de poder assinar o nome...
      Agradeço a sua resposta ao meu comentário, que considero ter sido franca e sem qualquer agressividade. Espero não ter sido injusta anteriormente, apenas partilhei consigo a percepção que obtive ao ler algumas das "tais" respostas. Ser directa é diferente do tal "mau-feitio" que apelidei (mas que agora não senti).
      Sem dúvida que aqui o mais importante é a aprendizagem e evolução pela qual tem passado e que felizmente partilha com os seus leitores.
      Um bem haja!

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  22. É muito fácil gerir uma vida quando não há qualquer tipo de expectativa em relação a nada, contudo, essa vida será também menos interessante. Se não existirem expectativas em relação aos outros e à vida em geral, será difícil sermos activos na mudança e na evolução da sociedade em geral. Quando se recebe um convite, o correcto é dar uma resposta. Se esses pais pais não o fizeram pode ser indicativo de uma série de coisas, entre as quais, a mais simples teria a ver com o facto do convite não lhes ter chegado às mãos, e a mais complexa, serem tão preguiçosos e despreocupados com os outros que simplesmente não lhes apeteceu responder. E a ser pela última opção, só posso pensar que estamos realmente a regredir como seres humanos.

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  23. Rita,
    com certeza deves perdoar as pessoas que não responderam ao teu convite, isso ainda vai doer um pouquinho, mas com o tempo vai passando. Perdoar é uma das coisas mais difíceis... e quando machucam um dos nossos entes queridos, como filho (ou neto, no meu caso) dói-nos ainda mais...Mas tente, insista no perdão, vai ser melhor pra ti.
    Abraço,
    Sylvia

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  24. Rita, penso q minimalizar, destralhar, simplificar, etc... servem justamente para ampliar nossa humanidade e não para simplifica-la também. Nossas salas amplas, paredes limpas, caixas de entrada vazias e lençois brancos só tem função se deixarem nossas vidas cheia de cores! Raiva, tristeza, alegria, extase...afinal não é para e por isso que vivemos?

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  25. "As pessoas são mal educadas, esquecidas, despreocupadas, distraídas? O problema é delas, não é meu"

    Rita com isto fez surgiu um sorriso... Uma mensagem para eu enviar ao meu cerebro todos os dias a ver se ele se habito a pensar coisas bonitas :)

    Beijinho
    Dona Ju

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  26. Já me aconteceu o mesmo e fiquei triste pelo meu filho ainda que se tenha divertido imenso com os que apareceram e tenha de imediato esquecido o assunto. Mas eu não esqueci bem percebi que provavelmente se deve ao facto de morarmos u pouco mais afastados da cidade mas a falta de resposta é falta de educação.

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  27. É uma inspiração ler o teu blog, tenho muito caminho ainda a percorrer, muito que ler, e acredita que já me ensinaste muita coisa.
    Ainda bem que correu tudo pelo melhor :)

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  28. Olá Rita, o Reiki faz-nos ver as coisas por outra perspectiva não é? Gostaria que incluísses também nos posts do blog o efeito do Reiki na tua vida, caso concordes claro, como fazes com outros temas :)
    obrigada!

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  29. Olá Rita! Costumo “passar” pelo seu blog de vez em quando, mas nunca comento. Trata de temáticas, a meu ver, muito interessantes!
    Não posso deixar de reparar que anda interessada no Budismo. Mantenha a atenção sobre esse assunto; o Budismo é uma ferramenta preciosa para a vida! Uma das coisas mais importantes que me ensinou, foi a ver a realidade de um ponto de vista mais alargado e a tentar analisar as situações a partir do “outro”, antes de deixar que as minhas emoções “tomem conta” de mim.

    Já agora aproveito para lhe deixar as Quatro Nobres Verdades:
    Buda explicou que existe sofrimento (primeira Nobre Verdade), que existe uma origem/causas para o sofrimento (segunda Nobre Verdade), que é possível cessar o sofrimento (terceira Nobre Verdade) e que a cessação do sofrimento pode ser obtida através do caminho do meio ou do Óctuplo Nobre Caminho (quarta Nobre Verdade).

    Quanto ao seu filhote: ele ficou feliz, não ficou? Então a Rita cumpriu o seu objectivo!

    Beijinhos e continue o bom trabalho!!

    Marta V.

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Obrigada pelo comentário!

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