Há cerca de 1 ano descobri o mais famoso blog sobre minimalismo e produtividade, o Zen Habits do Leo Babauta. Foi aí que descobri o sistema GTD. Foi aí que conheci o minimalismo como estilo de vida. Fui lendo, pesquisando e comecei a apaixonar-me pelo assunto. Os minimalistas pareciam mesmo ser pessoas felizes e sem preocupações. Mas ser minimalista também me parecia uma coisa um bocado complicada e trabalhosa. Eliminar o desnecessário é fácil, mas saber o que é desnecessário já é outra conversa. O minimalismo na minha vida parecia-me uma utopia, mas a curiosidade acerca desse estilo de vida aumentava cada vez mais. Long story short, eu nunca fui de acumular tralha, mas comecei a livrar-me de coisas. Roupa, livros, louça, papeladas, mobília, mas também compromissos, projectos que não me interessam e outros sugadores de tempo. Comecei a ganhar tempo. E agora apercebo-me que nunca fui tão feliz.
Até me tornei uma pessoa melhor, pois já nem sinto necessidade de criticar os outros. Cada um é como é e todos temos as nossas pancadas. Sinto que não tenho que provar nada a ninguém e não me importo com os que os outros pensam. Cada vez sinto menos a pressão social de ser assim ou assado, de ter isto ou aquilo. Não me importo que pensem que eu sou maluca por me levantar de madrugada ou esquisita por ouvir jazz e clássica e não ligar à música da moda.
Cada dia que passa tenho mais a certeza de quem sou e cada vez gosto mais de mim assim. O minimalismo deu-me isto. Deu-me tempo e liberdade. Deu-me paz. Deu-me alegria e boa disposição. Deu-me a enorme satisfação de me sentir bem comigo e não ceder mais a pressões sociais.
O minimalismo tornou-me numa pessoa mais feliz.
Dito isto, passemos à segunda parte.
As pessoas queixam-se de tudo e mais alguma coisa, mas poucas são as que se mexem para inverter a situação.
Hoje conheci (pessoalmente) uma pessoa que é um caso sério de coragem e força. A menina Marianne é um espectáculo! Não tem medo de arriscar e agora vai perseguir os seus sonhos. E vai de certeza ter todo o sucesso, pois é uma pessoa cheia de garra e vontade. Uma pessoa admirável e inspiradora e um exemplo a seguir. E eu mais feliz fiquei porque ganhei uma nova amiga!
É isso mesmo que se quer, não é? Qualquer que seja a mudança que se procura, o objetivo é conseguir ser mais feliz. Que bom que conseguiste!
ResponderEliminaracho que deves ter conhecido uma pessoa exemplo de força, luta, amor à vida, a ela e aos que ama... Sigo o(s) blog(s) dela e mesmo não conhecendo sabe bem saber que existem pessoas assim e ler os seus relatos. São pessoas assim que tornam o mundo melhor. infelizmente há muitas por aí que sentam-se à espera que as oportunidades batam à porta. Temos que as agarrar! Por alguma razão somos seres tao especiais e com vida e inteligência!
ResponderEliminareu adoro quando voce escreve sobre minimalismo, pois como havia lhe falado , ando muito interessada no assunto! sempre que puder escreva mais, como podemos fazer etc etc ...
ResponderEliminarbjão
http://www.maisdoquevejo.blogspot.com
E eu ADOREI conhecer-te! E fiquei igualmente feliz por ter ganho uma amiga!!!
ResponderEliminarNada como conhecer as pessoas pessoalmente para percebermos se realmente são como escrevem! Que nisto do mundo dos blogs há muita vaidade disfarçada!
ResponderEliminarAcredito que são 2 mulheres de coragem que decidem viver por vocês próprias e não segundo o que os outros pensam! São genuínas.
Relativamente ao minimalismo, tenho atitudes dúbias:
Sou uma pessoa simples que não liga nenhuma a roupa (uso as mesmas peças várias vezes, apesar de ter o roupeiro cheio), não uso maquilhagem,, não pinto as unhas, não pinto cabelo, vou à cabeleireira talvez uma vez por ano para cortar o cabelo, não vou frequentemente a estéticistas, não ligo a acessórios, malas e afins...
Por outro lado, sou uma pessoa muito agarrada às coisas de infância porque trás-me recordações de tempos muito felizes que já não voltam! Tenho 2 roupeiros cheios de coisas dessa época e custa-me imenso só de pensar que qualquer dia para arranjar espaço, tenho de me desfazer delas!
Ora, com tudo isto, por vezes sinto que não consigo ter uma casa limpa de coisas que não me fazem falta...e depois sinto-me muito triste!
Bjs e parabéns pelas tuas partilhas.
Também ando nessa linha embora com passinhos de bebé. Tudo começou após uma Conferência na Gulbenkian sobre Thoreau. Adorei e como costumo dizer "só me apetecia ir para o bosque". Depois, um dia "tropecei" neste teu maravilhoso Blog e ele foi uma força para perceber que não estava só. Engraçada a energia da própria vida...
ResponderEliminarUm beijinho Rita. Algo me diz que um dia tomaremos café :)
Quotidianos de seda - já tenho o Walden! Café e discussão sobre Thoreau, claro que sim!
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