26/12/2016

Destralhando

Eu, quando começo a destralhar, levo tudo à frente! Hoje foi um desses dias. Apesar de este ano não tirar férias na semana entre o Natal e a passagem de ano, ao contrário do que costumo fazer todos os anos, hoje fiquei em casa a descansar da festividades... Compras de supermercado, umas blusinhas novas na Stradivarius, uma bela posta de salmão grelhado ao almoço, um filme de Natal, e depois disto tudo, decidi atacar a minha roupa. 

As regras são sempre as mesmas. Gosto? Fica-me bem? Uso? Tinha uma série de peças que já usei bastante, mas que já não uso, porque... sei lá, os gostos mudam, o estilo muda... foram para o saco. Depois, dei uma volta aos colares, que uso muito pouco, pois prefiro brincos. Mais uns quantos para o saco. O armário do hall, onde tenho os casacos, seguiu-se - dois casacos lindos, os dois da Bershka, foram-se também. Na verdade, pus os dois à venda no olx. 

O mais antigo, que foi usado mas está em ótimo estado, faz-me parecer um urso pardo, graças ao seu pelinho castanho escuro. É quentinho, sim senhora, mas não dá para o meu físico...



O outro, comprado na Bershka online o inverno passado, é lindo, lindo, mas deve ser um M mais apertado, porque não me serve nas costas. Eu tenho as costas largas devido a muito desporto em miúda, natação, musculação... e com aquele casaco quase que não me mexo. Usei-o uma ou duas vezes, até admitir que, apesar de lindo, foi uma má compra. 



No mesmo armário estava o meu saco de ténis. Um saco enorme para raquetes, que usei muito pouco, comprado já próximo do fim da minha "carreira" de tenista amadora, pouco tempo antes de ter partido o pé... a jogar ténis. Guardei as raquetes, mas não preciso do saco para nada. Pus também à venda.


Portanto, espero que este destralhamento renda alguma coisa... O resto da roupa é para dar. Alguma, a que está em melhor estado, vou dar à loja solidária da Pravi de Faro, para ajudar os animais abandonados. O resto da roupa vai para uma instituição.

Como sempre disse, o minimalismo é um processo. O destralhamento não é feito numa só vez - volta e meia, temos que reavaliar o que temos, o que se vai acumulando. Nos próximos dias quero ver os livros e os armários da cozinha... E apesar desta semana não ser uma semana de reflexão como era costume, pelo menos consigo abrandar um pouco e riscar alguns itens da minha to-do list...



18/12/2016

Um fim de semana livre!!!!!!!!!!



Finalmente!!!!!!!! Eu já nem penso em férias... ter um fim de semana sem trabalho, sem nada para estudar, é o meu sonho! E esse fim de semana chegou finalmente!!

É claro que eu não sou capaz de ficar um fim de semana em modo vegetativo... O meu desejo de fins de semana sem trabalho é precisamente para poder fazer outras coisas que são negligenciadas... E foi o que fiz este fim de semana!

Ontem, sábado, acordei bem cedo para levar um dos miúdos a um jogo de futebol. Como o campo é ao lado das piscinas, aproveitei e fui nadar um pouco (não muito, que ainda estava dorida do dia anterior). Depois, umas compras, peixe para o almoço, e fomos para casa. Fiz uma limpeza, pus roupa a lavar, tirei roupa do estendal, estendi mais roupa, dobrei roupa... De seguida, ataquei o monte de papel que tenho para digitalizar - a maior parte são os apontamentos que faço das várias disciplinas do curso de psicologia, que digitalizo sempre no final do semestre. Ainda arrumei ficheiros no computador e depois ataquei o email - recebo tanta coisa que não leio que decidi fazer unsubscribe da maior parte. Depois do jantar ainda fiz uma arrumação à cozinha enquanto ouvia podcasts, e depois li um livro, estendida em frente à lareira...



Hoje, domingo, acordei cedo também. Não fiz yoga, porque sinto que os meus músculos estão a pedir descanso (mas daqui a pouco vou fazer uma prática leve). Tratei das minhas contas, fiz o orçamento da casa para janeiro, atualizei dados nas listas de documentos que guardo no computador. Aproveitei e encomendei a nova versão deste livro, que é a minha bíblia! Fomos almoçar fora e depois fui ao meu supermercado favorito, o Apolónia, em Almancil, para comprar umas prendas de Natal - eu gosto de oferecer chás, biscoitos e coisas dessas, coisas que se usam e que não são tralha, e foi isso que comprei. Cheguei a casa, vi um episódio antigo do House enquanto bebia um dos meus novos chás, o Chai Nero. Agora estou a escrever, entretanto encomendei este livro para oferecer à minha mãe, depois vou arrumar qualquer coisa, talvez tirar a roupa do estendal, ler um pouco, praticar yoga, ler um pouco mais, passar roupa a ferro depois do jantar... e planear o dia de amanhã, que é dia de trabalho! Ah, que bem que me sabe um fim de semana assim...

17/12/2016

Madrugadores na revista Sábado



Este reportagem já saiu há algum tempo, mas só agora me lembrei de a partilhar aqui (e só agora tive tempo de digitalizá-la e organizar uma série de coisas em casa - já há muito tempo que não tinha um fim de semana livre...).

A reportagem é sobre os madrugadores... estou lá eu, a Magda, e outras pessoas que se levantam cedo para aproveitar melhor as manhãs... Espreita a reportagem aqui.

16/12/2016

Fui para a natação



Em miúda fiz muito desporto... Natação foi um deles. Andava no Sporting, nas piscinas do Campo Grande. Aprendi os 3 estilos, comecei a aprender mariposa, mas depois pedi para voltar para a classe anterior para estar com a minha amiga Sara - e por isso, nunca aprendi a nadar mariposa. Quando vi para a Universidade, ainda andei uns tempos nas aulas de natação nas piscinas de Loulé. Quando abriram as piscinas cobertas em Faro, ia de vez em quando lá nadar. Quando os meus filhos começaram com as aulas de natação, aproveitava e nadava também. Nunca era grande coisa, claro. Meia dúzia de piscinas, devagar e a descansar muito pelo meio.

Já há uns quantos anos que não nadava a sério. Este verão decidi que a natação é, provavelmente, o melhor desporto para mim. Não tenho que lidar com outras pessoas, não há música horrorosa aos altos berros, não sinto o suor a escorrer pela cara, e tenho aquela sensação incrível de liberdade que só a água proporciona. Para não falar do impacto mínimo nas articulações, que já são massacradas com o yoga.

As piscinas de Faro andaram em obras e reabriram em novembro. Com as frequências e o stress todo, só esta semana fui fazer o teste de aferição e pelos vistos nado melhor do que pensava, porque me puseram na classe de aperfeiçoamento, a mais avançada. Hoje à hora de almoço tive a primeira aula.

Aaaaahhhhhhh!!!!!!!!! Sim, nado melhor e tenho mais resistência do que pensava. Fizemos saltos e nisso até sou relativamente boa. Acho que nadei um total de 24 piscinas, nos 3 estilos, o que para quem não nadava a sério há muitos anos, foi um milagre... Por mais preparação física que uma pessoa tenha por causa de outros desportos, não é suficiente para a natação. Ao fim de de 3 ou 4 piscinas, já me doíam os peitorais e as pernas. Continuei, fiz tudo, aldrabei um pouco no fim de cada piscina... Mas nadei. Tomei atenção aos reparos do professor, tirei dúvidas, tentei melhorar a técnica. O professor disse que na segunda semana toda a gente quer desistir, mas que as coisas melhoram a partir da terceira, e depois já não querem outra coisa. 

Espero mesmo que isso aconteça comigo. Eu gosto de nadar. E os outros desportos que tenho experimentado têm sempre coisas que me fazem desistir... Por exemplo, apesar de gostar de power jump, de spinning, e de algumas outras aulas de ginásio, não suporto a música e os gritinhos. Gostei de quase tudo no crossfit, mas não da filosofia que o professor é que sabe; e infelizmente, não gosto nada da parte do halterofilismo... nem de ficar toda suja, suada, cheia de magnésio nas mãos e na roupa e até na cara (lembrou-me os tempos de ginástica acrobática).

Quero nadar. Agora quero mesmo nadar. Não quero mais andar a saltitar de desporto em desporto, de ginásio em ginásio. O bom de fazer isso, de ir experimentando, é que cada vez conheço-me melhor e sei o que gosto e o que não gosto.

Gosto de yoga - ashtanga yoga, vinyasa flow, estilos mais atléticos de yoga (se bem que uma prática yin ou restaurativa sabe e faz muito bem de vez em quando). Gosto de treino calisténico, trabalhar o corpo com o seu próprio peso - elevações, flexões, agachamentos, coisas dessas, que também se usam muito no yoga. Gosto de andar a pé e de bicicleta, mas como meio de transporte e para passear. Em vez de ir de carro, ir a pé. Em vez de passear ao fim de semana com a família de carro, passear de bicicleta. 

E gosto de nadar. Espero mesmo que este seja o início de uma duradoura paixão...

E tu? Se andas na natação, se começaste ou recomeçaste, conta-me a tua experiência!



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