27/05/2015

21 junho - Dia Internacional do Yoga



O próximo dia 21 de Junho será o primeiro Dia Internacional do Yoga reconhecido pela ONU, o que mostra o impacto cada vez maior que esta ciência milenar originária da Índia está a ter em todo o Planeta! Para celebrar este dia, o meu site preferido de yoga online, EkhartYoga, vai oferecer aulas grátis no dia 21, incluindo a prática de 108 saudações ao Sol!! Porquê 108 (tantas!!) saudações ao Sol? Podes ler aqui, mas resumidamente, o 108 é um número auspicioso com variados significados.

Como 108 saudações ao sol parece um empreendimento para o qual é necessária alguma preparação, o EkhartYoga também preparou um programa, a começar dia 1 de junho, para desenvolver a força necessária para praticar as 108 SS no dia 21. O programa é para membros e se ainda não és membro e queres praticar yoga em casa, este é o site que eu adoro e aconselho!

Dia 21 de junho, lá estarei em frente do computador a praticar as 108 saudações ao Sol com a Esther Ekhart! Vou também adicionar o programa à minha prática a partir de 1 de junho, pois 108 saudações ao sol não é pêra doce!... E tu, como vais celebrar o Dia Internacional do Yoga?


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13/05/2015

Eu, professora de yoga?



Se lês o blog há algum tempo, sabes que, há quase 2 anos, completei a formação de 200 horas como instrutora de yoga. Foi uma experiência fantástica, aprendi imenso, e descobri muito sobre mim. Pouco tempo depois comecei a dar aulas de yoga em dois espaços em Faro. Descrevi aqui a minha primeira aula. E deixei de dar as aulas ao fim de 2 semanas. E entretanto não falei mais do assunto aqui no blog. Mas, afinal o que é que se passou?

Ora bem, nesse ginásio onde dei a minha primeira aula, que não correu lá muito bem, voltei a dar outra, uma mais pequena, no dia aberto do ginásio. Em vez de fazer uma aula mais parada (aquilo que associamos mais ao Hatha Yoga), fiz uma aula mais dinâmica, de vinyasa flow, que é o estilo que eu gosto e pratico. Correu lindamente! Saí de lá com uma sensação de dever cumprido e a coisa correu mesmo bem. Dei algumas aulas num outro espaço, a pessoas que nunca tinham praticado, e também correu bem; o feedback foi bastante positivo. 

No entanto, eu sentia que algo não estava bem. Uns dias depois de ter iniciado as aulas, fiquei super constipada. A minha vontade de dar aulas era próxima de nenhuma. Os horários eram terríveis, do género chegar a casa quase às dez da noite. Ao fim de duas semanas, segui a minha intuição e desisti das aulas. A constipação passou de um dia para o outro. 

O que senti é que várias coisas não estavam bem. Os espaços não eram os adequados (em termos de energia, não de condições físicas), os horários menos ainda, e o que eu queria mesmo era dedicar-me à minha própria prática. Sim, sempre quis pôr as pessoas a praticar yoga, mas senti que já o fazia através do blog. Aquela altura não era nem o sítio nem a hora certa para me tornar professora de yoga. Por isso, desisti ao fim de 15 dias e dediquei-me à minha prática.

Entretanto, os meus filhos foram introduzidos ao yoga e à meditação, através de outros professores. Por um lado, parecia-me profundamente errado como é que eu, sendo mãe deles e estando devidamente capacitada para lhes dar essas aulas, preferia pagar a outras pessoas para o fazerem... Por outro lado, achava que eles teriam mais respeito por outras pessoas - porque ter a própria mãe como professora é sempre desculpa para mais galhofa, distração e desobediência...

Eu tenho muitas ideias. Sou muito criativa. Às vezes nem consigo adormecer porque a minha cabeça fervilha com novos projetos. Há tanta coisa que eu quero fazer! Se há coisa que eu tenho a certeza que quero fazer é ajudar os outros. Um dos motivos que me levou a ingressar no curso de psicologia, tendo já uma carreira nas ciências do mar, foi esse mesmo - poder fazer uma ciência mais aplicada, mais próxima das pessoas, com benefícios mais imediatos para a sociedade. Tenho andado a direcionar os meus interesses de investigação nesse sentido e está tudo bem encaminhado. No curso de psicologia também tenho tido oportunidade de estudar e investigar assuntos que me apaixonam, como a influência do yoga e outras técnicas holísticas na saúde física e psicológica, e o problema da perturbação de hiperatividade e défice de atenção em crianças.

Eu quero sempre fazer muitas coisas - é essa a minha natureza e não há volta a dar. E acredito que podemos fazer tudo - se bem que não ao mesmo tempo. Ultimamente a vontade de partilhar a paixão do yoga com os outros tem renascido. E quando digo yoga não é só a parte física, é tudo, é o estilo de vida. Como já referi aqui, gostava de ter um grupo de discussão do Dharma; por enquanto, frequento, uma vez por mês, as tardes e mindfulness da Sangha Flor de Amendoeira, onde praticamos o mindfulness na tradição de Thich Nhat Hanh. 

Mas gostava de fazer mais pelos meus filhos e por outros miúdos também. E eu era pessoa que não gostava nada de crianças, mas isso tem mudado. Também gostava de sensibilizar os professores do ensino básico (e não só) para a importância da introdução de técnicas de mindfulness em contexto de sala de aula - coisas tão simples como uns minutos de respiração consciente no início das aulas pode fazer uma enorme diferença... E gostava sobretudo de ajudar crianças com PHDA, pois é um problema que tão bem conheço e que pode ser suavizado com a prática de yoga e de outras técnicas (não sou eu que o digo, é a investigação científica que se tem feito na área).

Por isso, decidi que vou começar, em passos pequenos, a dar aulas de yoga aos meus filhos. Aulas a sério, individuais e direcionadas, estudadas e planeadas, frequentes e consistentes. E quando penso nisto, outras ideias afloram logo... Mas vou controlar-me e dar passos pequenos. O J. também já acedeu a fazer uma aula comigo, uma vez por semana - e assim pratico as minhas aulas para adultos. Pode ser que um dia aceda aos pedidos de algumas colegas e amigas e comece a dar-lhes aulas de yoga também. E quem sabe se um dia não irei até dar aulas abertas ao público? O mundo tem infinitas possibilidades.


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