Hoje acordei às 07h30, como é hábito (já não sou madrugadora, na verdade...). Cumpri o meu ritmo matinal, já super enraizado - dei o stick dos dentes aos cães, fiz um café para mim, e fui para a sala.
O portátil estava em cima da mesinha. Geralmente, arrumo-o na secretária, que é o seu sítio. Mas ontem não. Sentei-me no sofá, o sol a iluminar a sala (finalmente voltámos ao horário de inverno, que eu tanto adoro!), olhei para o portátil... e apeteceu-me. Apeteceu-me escrever. Aqui, no blog.
Escrever sobre o quê? Não sei, veremos, à medida que teclo... Muitas coisas me passaram pela cabeça.
O estado atual do minimalismo em Portugal e no mundo. A história do minimalismo na última década. O que mudou na minha vida nos últimos 10 anos, desde que me tornei minimalista. Pois, é que este ano fez 10 anos desde que me tornei minimalista.
Lembro-me claramente. Setembro de 2011, ilha grega de Rhodes. Foi aí que li o The Simple Guide to a Minimalist Life, do Leo Babauta, e foi aí que decidi tornar-me minimalista. Nessa altura não se falava em minimalismo em Portugal. Este blog foi o primeiro a fazê-lo. Outros se seguiram e o movimento ganhou expressão. Ter deixado de escrever não significa ter deixado de ser minimalista. Como disse no post anterior a este, um minimalista elimina o que não interessa - o blog deixou de ser uma prioridade e, por isso, deixei de gastar tempo com ele. Isso foi há 2 anos.
Mas... as saudades, às vezes, são muitas. Sei que muitos de vós, leitores, também sentem saudades de me ler (recebi muitas mensagens nesse sentido, as quais agradeço).
Voltar a escrever aqui regularmente? Não sei. Qual é a minha posição na blogosfera? Ainda posso dar um contributo significativo para o minimalismo? Aliás, ainda existe blogosfera? Digam-me, ainda leem blogs? Eu leio muito poucos...
Veremos...