05/04/2012

Minimizar livros e revistas

Todas as quintas-feiras falo um pouco de cada um dos projectos do e-book da Tsh Oxenreider, One Bite at a Time, e de como os implemento na minha vida. 
Hoje é o projecto n.º 7 - Minimizar livros e revistas.

A Tsh também é apologista de mantermos apenas os nossos livros preferidos e as revistas que gostamos mesmo muito. Quando há uns meses fiz uma grande limpeza aos meus livros, CDs, DVDs e revistas, dei à biblioteca municipal os livros de que não gostei ou aqueles que não tenciono voltar a ler. Podia ter dado mais, mas estabeleci uma regra para não deixar acumular livros cá em casa: não posso comprar mais prateleiras ou estantes para guardar os livros. Os livros têm que caber no espaço disponível; se chegar a um ponto em que já não cabem, alguns têm que ir embora... e faço o mesmo com os livros dos miúdos. Livros que já não são para a idade deles, vão para a biblioteca ou para instituições de solidariedade.

O espaço que tenho para livros são estas quatro prateleiras Lack, onde os livros estão organizados por cores (já estiveram organizados por assunto e ordem alfabética de autor), e a estante Expedit, que alberga também discos de vinil à espera de serem digitalizados e um cesto com jogos (Trivial Pursuit, xadrez, batalha naval, vários baralhos de cartas, Uno, etc.). No escritório, os livros técnicos ocupam uma prateleira da estante. No quarto dos miúdos o espaço para livros (e jogos e brinquedos e tudo o resto) é também limitado. A minha regra é: se as coisas não cabem no espaço disponível, algo tem que ir fora.



Além de ebooks, nos quais sou totalmente viciada (tenho mais de 60), tento não comprar livros em papel, a não ser que seja um que quero mesmo muito, muito, muito. Dois dos últimos livros que comprei, "The Power of Less" do Leo Babauta e "The Joy of Less: a minimalist living guide" da Francine Jay, têm lugar cativo na minha mesa de cabeceira, pois folheio-os regularmente para me sentir inspirada.

Em relação às revistas, já lá vai o tempo em que comprava a Cosmopolitan todos os meses (e já foram todas fora). Sempre tive a mania de guardar recortes de revistas numa pasta; o ano passado acabei por digitalizá-los todos e joguei os recortes fora. Actualmente, as revistas que tenho em casa são: a La Redoute Primavera-Verão 2012; uma edição da Ikea Family Live; o catálogo Ikea 2012; a Visão em que apareci; uma edição da Zen Energy.

Ter a colecção de livros e revistas sob controlo tem várias vantagens. Além de diminuir a pegada ecológica ao consumir menos papel, gasto menos dinheiro em livros, revistas e mobília para os guardar, e limpar o pó que se vai acumulando é muito mais fácil (e para quem tem alergias como eu, isto é uma grande vantagem!). Por outro lado, as bibliotecas públicas têm muitas potencialidades que as pessoas nem sempre aproveitam. Não me chateou nada dar sacos e sacos de livros à biblioteca - se algum dia quiser voltar a lê-los, sei onde estão!

12 comentários:

  1. Concordo com você, devemos ter o menos livros possíveis para não saturar o espaço, mas para mim esse é um grande problema. O e-book é uma solução para os livros mas eu não resisto a comprar revistas desde a activa á revista Zen que você falou. Vou tentar usar a sua ideia de digitalizar recortes e deitar tudo fora. Obrigada pelas dicas:)
    Beijinhos

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  2. Ai! Esta é das difíceis, para mim! Livros são a minha perdição. Mudei muito em relação a revistas. Tal cm tu havia uma ou outra que comprava todos os meses. Reduzi para duas: uma francesa e a Time Out do Porto. A primeira guardo. Mesmo! Podia digitalizar mas optei por não o fazer. A segunda, no mês a seguir vai fora.
    Já dei livros, dicionários, muita coisa. Mas tenho um montão deles que nao consigo, são livros que adoro e apoiam-me nas aulas que dou (empresto-os, releio, fotocopio). Que coragem, Rita!

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  3. Vim desejar:
    Votos de Boa Pascoa :))
    Jocas!!

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  4. Admirável.....eu tenho um carinho louco pelos livros, mas reconheço que se todos fizessemos assim, as crinaças mais necessitadas teriam acesso a muito mais literatura. Eu não me consigo habituar a ler livros sem ser em papel, mas gostava de o fazer no computador. Parabéns pela iniciativa mais uma vez......

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  5. eu tenho alguns livros técnicos (que apenas me serviram para a tese de licenciatura) à venda num site. dei o prazo de os vender em 15 dias, caso não consiga vou doá-los à biblioteca (ainda tenho de ver como se realiza este processo), já estão num saco separado e tudo, para não ter a tentação de os voltar a por na estante.
    e ainda tenho metade da estante para "destralhar" ;)

    revistas, quase não as tenho em casa, tal como tu apenas tenho a la-redoute, a mesma Visão que tu ;), e algumas de btt (que são do marido).

    bjnhos

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  6. todas as revistas que havia cá em casa foram em janeiro para o ecoponto. Resmas de literatura infantil e juvenil irão para a biblioteca do agrupamento de escolas mais próximo. Tenho dúvidas, se aceitarão por causa do acordo ortográfico. Dos livros de cozinha, tenho vários, vou deixar o Pantagruel da minha mãe, assinado pela autora, é uma relíquia. Quanto aos livros, fotocópias e apontamentos da minha vida académica também lhes vou dar sumiço para o ecoponto. Mas muitos dos livros que andam cá por casa ainda não estou preparada para os deixar.

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  7. Olá Rita!
    Queria fazer uma pergunta: costumas escrever o teu nome nos livros? Se sim, como fizeste quando doaste à biblioteca, deixaste o nome? Beijinhos

    (confesso que me custa muito separar dos livros, mas tenho alguns suecos que comprei na Cruz Vermelha e não me importo nada de os devolver, mas escrevi o meu nome em todos...)

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    Respostas
    1. Boa pergunta! Nos livros técnicos escrevia o nome todo e apaguei com tinta branca. Nos outros livros costumava fazer uma rubrica, e deixei estar...

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  8. Eu tenho um enorme apego a livros. No entanto, deixei de comprar revistas há muito tempo, ou melhor, comprava a pais e filhos e assinava a Protest. Actualmente, mantenho a assinatura da National Geographic desde o nº1 e não tenho coragem de cancelar, muito menos de abdicar delas.
    No entanto, concordo contigo mais uma vez. Gostei muito do post.
    Obrigada pela partilha.

    Beijinhos e uma boa Páscoa :)

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  9. Oi Rita!
    Estou adotando essa filosofia também, de que as coisas que tenho precisam caber no espaço que tenho disponível. Nada de comprar mais móveis para mais livros.
    Um dos seus posts sobre seu escritório me inspirou a fazer uma faxina nos materiais que guardava do tempo da minha graduação.
    Agora estou no processo de digitalizar o que penso que ainda pode ser útil e depois quero fazer essa "faxina" nos livros. Das revistas felizmente já me desapeguei há mais tempo :)
    Realmente dá uma sensação muito boa doar para que mais pessoas possam usar e ainda saber que a casa não está cheia de tralhas.
    Abraço

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  10. Eu confesso que tenho muitos livros... "chez moi" só não há livros na casa-de-banho! :-) Mas, há uns tempos, tentei dar alguns livros à biblioteca municipal da minha zona, no entanto deparei-me com tanta, mas tanta, burocracia, que desisti e acabei por vender a um alfarrabista.

    E quanto às revistas (Sábado, Visão, de vez em quando a Hola - para ajudar a passar o tempo na sala de espera da clínica...), quando as acabo de ler, vão directamente para a reciclagem.

    PS: gostei da reprodução de "Le Chat Noir" (na 1ª foto) e do quadro super-colorido (na 2ª foto) - muito bom gosto!

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  11. Oi Rita, bom dia!
    Eu adorei essa idéia de limitar um espaço para cada coisa... e se não cabe mais, algo tem que sair. É perfeito prá não ir juntando coisas demais e também uma forma de estar sempre revendo e doando algo, né?
    Tenha um Feliz Domingo com os seus Queridos!!!
    bjos,
    Ro

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Obrigada pelo comentário!

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